Magi, o labirinto da magia

Capítulo 24

Jasmine pov.

Eu acordo em um lugar claro e quente, um quente bom.

Eu me sinto leve, sem preocupações.

Sheba: Filha.

Eu me viro e vejo meus pais.

Eu: Mãe, pai.

Eu abraço eles, chorando. 

Eu: Senti tanta falta de vocês! Eu cuidei do seu mundo pai. Minha vida toda. Eu compri com sua missão. Aladin é um menino incrível, a mistura perfeita de vocês dois.

Salomão: Você também é perfeita filha.

Eu abraço mais eles.

Sheba: Você teve uma vida bem longa não teve?

Eu: Longa demais mãe. Longa demais.

Ugo: Mas você fez muito bem nesse tempo.

Eu paro o abraço e vejo o Ugo do meu lado.

Eu: Ugo, quanto tempo.

Ugo: Bastante, Jasmine.

Salomão: Filha.

Eu: Sim pai?

Sheba: Você não quer vir ainda quer?

Eu: Como assim?

Salomão: Você não quer sair do mundo ainda.

Eu: Está perguntando se eu quero morrer? Acho que ninguém quer né? Kkkkkkk.

Ugo: Você ainda tem o que fazer. Você não tem mais a responsabilidade de cuidar do mundo. Tem que viver uma vida normal.

Eu: Normal? Eu? Nunca.

Sheba: Você tem que viver com seus amigos, família e aquele cara que você gosta.

Eu: Ehhh?! Do que você está falando?

Salomão: Não adianta tentar enganar sua mãe.

Eu: Onde querem chegar?

Salomão: Não está na sua hora filha. Volte e seja a âncora do mundo. Seus poderes de magi

Eu: Mas eu destruí o sistema de magi, os Djinns, recipientes de metal, Al-Thamen e a divisão do continente negro.

Sheba: Sim, mas nós queremos dar esse poder a você.

Eu: Nós?

Os Djinns e as pessoas de Alma Torran apareceram me deixando no centro de um círculo.

Eu: Iago.

Iago: Oi amor. Vá seja feliz, já fez tanto para o nosso povo merece felicidade.

Amon: Agora vá.

Todos: Rainha Jasmine.

Eu: Não espera! Mãe! Pai! Iago! Ugo!

Todos desapareceram e tudo ficou preto.

Senti alguma coisa no meu peito. Como de alguém tivesse me socando nele.

Começa a ficar claro aos poucos. Estou abrindo os olhos.

Eu estou em uma maca sendo levada para o centro médico eu acho. Tem uma médica em cima de mim fazendo massagem cardíaca.

Por isso que achei que estavam me batendo.

Eu: Po-pode parar, está doendo.

Todos param e me olham como se estivessem vendo um fantasma. Ela sai de cima de mim.

Eles voltam a correr para o centro médico. Eles chegam lá.

Eu: Vocês não vão poder me ajudar. Eu preciso de tempo só isso. Não são necessários exames.

Médico: Mas senhorita.

Eu: Você sabe curar magoi? Se não, não tem o que você fazer por mim agora.

Eles param e saem da sala. Logo Aladin, Sinbad, Alibaba e Morgiana entram.

Eu: Oi minna.

Disse meio fraca.

Eles estão chorando.

Sinbad vem até perto de mim.

Eu: Sin-kun eu...

Ele me beija. Sinbad? O que...? Eu retribuo o beijo. Droga. A mamãe nunca erra.

Sinbad: Eu te amo Jasmine. Me desculpe por não ter tentado te achar antes.

Eu: Tudo bem Sinbad.

Aladin me abraça.

Aladin: Não me assusta assim de novo!

Eu: Não vou.

A bolsa, cadê a bolsa?!

Eu: Aladin cadê a bolsa?! A bolsa que eu te dei onde está?!

Aladin: Acho que lá fora no Palácio por que?

Eu: O que?! Eu preciso pegar a bolsa.

Eu Digo tentando me levantar.

Sinbad: Não levante.

Aladin: Eu vou pegar

Morgiana: Já fui e peguei.

Menina tu tá rápida.

Ela me dá a bolsa.

Eu abro e tiro a esfera de dentro.

Aladin: O que é isso?

Eu: Quando nossa mãe descobriu estar grávida de você ela não queria que você nascesse em um mundo em guerra, então ela parou seu desenvolvimento com magia. Infelizmente ela foi morta por Alba antes de você nascer, mas você foi salvo. Ficando em uma bolha como essa. Foi assim que você ficou durante milhares de anos com o Ugo no Palácio Sagrado.

Sinbad: Então quem é essa criança?

Eu: Minha filha.

Eles: NANI?!

Alibaba: Quem é o pai?

Eu: Segredo.

Aladin: Eu podia ter matado ela...

Eu: Não fale assim Aladin, você não sabia. Não é motivo de felicidade?

Alibaba: Ela tem razão, devíamos estar felizes. Jasmine está viva e tem uma criança a caminho.

Eu: Obrigada Alibaba. Podem me levar para meu quarto? Acho que vou dormir. E muito.

Sinbad: Claro, claro.

Eles levam a maca até meu quarto e me botam na cama.

Aladin: Se precisar de alguma coisa é só chamar.

Eles saíram do quarto. E aí filinha? Tudo bem?

Eu devolvo ela para o meu ventre e durmo.