O desconhecido - Kuroken [ Em correção ]

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Horas depois kuroo estava em frente ao lugar "secreto" junto de Akaashi e Bokuto, Ushijima tinha ficado com Tendou e como prometido Tsukishima forneceu seus seguranças para ficarem lá também.

Esse local nada mais era do que uma casa subterrânea, levou anos para ser construída e pertencia a família do moreno, lá o clima estava um tanto quanto estranho.

Estavam quietos demais.

- Tudo bem, sei que estamos em uma situação ruim mas precisamos pensar rápido, ok?. Kenma, você vai ficar perto de mim ou do Akaashi o tempo todo, Bokuto você vai ficar armado o tempo todo.  - disse sério enquanto via todos o encarar - Pelo que Kageyama disse, Oikawa estará chegando em pouco tempo. 

- M-me desculpem.  - Kenma diz com voz chorosa - É tudo culpa minha.

Kuroo se aproxima dele e o abraça enquanto sente o menor chorar em seu peito, odiava ver ele assim.

- Não é culpa sua, somos detetives, isso é normal, não é nem um terço do que você sofreu e além disso, eu prometi cuidar de você.  - Kuroo secou suas lágrimas vendo o rapaz ficar vermelho

- Obrigado Kuroo, eu não saberia o que fazer sem você. - ele sorriu de uma forma tão angelical que kuroo quase perdeu a noção do que fazia ali

- Não precisa agradecer, vou cuidar de você sempre.

- Eu quero ajudar. Isso me envolve, então quero ajudar  - ele diz decidido

[...]

No escritório estavam kuroo e kenma, ambos procuravam um envelope escrito "kozume", estavam fazendo uma bela bagunça até que o rapaz achou.

- Kuroo! É esse não é? Não sei ler muito bem, desculpe.  - coçou a nuca

- É esse sim, obrigando kenma. Agora senta aqui.  - deu dois tapinhas em seu colo já que não tinha outra cadeira ali

Começou a ler o documento onde estava falando sobre a suposta morte da família Kozume, e várias coisas não batiam.

Bokuto estava certo, não foi um acidente.

Notou o rapaz quieto e então decidiu perguntar o que estava acontecendo e a resposta lhe surpreendeu

- Por quê você me ajuda? Eu não mereço isso...  - Kenma disse com os olhos marejados

- Eu não sei, sendo mais sincero, eu nunca me importei tanto com ninguém antes. Eu simplismente não quero mais te ver machucado, quero você comigo o tempo todo. Eu morreria por você.  - Kuroo disse vendo ele o encarar

- Isso parece uma declaração - sussurrou

- Talvez seja.  - o moreno sorriu

- Mas eu sou quase uma criança, mal tenho 18 anos.  - Ele corou

- Não existe idade para isso Kenma, agora vamos até os outros sim?

Foram até a sala de mãos dadas, coisa que não passou despercebido mas não falaram nada.

Não era hora.

[...]

Oikawa encarava a todos tentando entender o que se passava ali, mas foi inútil. Apertou a mão do noivo, Hanjime, e logo começou a falar.

- Você se lembra que eu disse que estava começando uma investigação profunda com o Tobio? Se você lembra, ótimo. E se não lembra, foi aquela que eu Ihe disse que eu tentaria acabar com um esquema sujo. - ele disse enquanto sentia o olhar de todo sobre si, tossiu e continuou.