[🌕]Cap.5 - Seus olhos, eu os acho lindos.

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(Helloooooooo gays, girls & non-binary hoes, como andam? Então, o bloqueio criativo anda me atingindo de um jeito danado, então se acostumem com capítulos mais... Sla ;-; e também eu vou acabar fazendo umas mudanças de tempos em tempos pra ver como o texto pode ficar mais bonito porém legível para todos, enfim era só isso msm kkk -dou graças a Deus que eu  já tinha grande parte desse capítulo escrito =w=-)

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p . σ . v . ❝R ᴇ ᴋ ɪ❞

— Não, nem a pau juvenau, sem chances, nunca na vida, sem condições, estou bem melhor sem isso, negativo, preciso especificar mais que eu NÃO QUERO? — Falava para Miya que me olhava com cara de tédio.

— Vamos lá, Reki, é só um festival escolar, o que pode dar de errado? — Diz o mais novo cruzando os braços.

— Quer que eu liste todas as coisas que podem dar errado? — Recebo uma cara de "fala sério" do Chinen como resposta. — É sério, Miya, não conhece a lei de Murphy? "Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível" — Ditei sabiamente recebendo uma revirada dos olhos de Miya em resposta.

— E como você pode ter tanta certeza de que isso é verdade? — Pergunta debochado.

— Ah, você quer saber? Tá legal.... Primeiro ano do Ensino Médio, Festival Escolar, me espancaram, me humilharam e me forçaram a admitir que me atraio por homens, na frente da escola inteira, todos os alunos, todos os professores, todos os coordenadores, muitos dos pais desses alunos e o diretor ficaram sabendo do meu segredo e nessa mesma hora eu comecei a ser odiado pela maioria do colégio, foi assim que aprendi a me virar aqui, foi nesse momento, nessa situação e com esse impacto que eu criei minhas próprias leis de sobrevivência...

— R-reki.... Desculpa, eu não sabia... — O mais novo fala cabisbaixo.

— Não tem problema, Miya... — Falo me sentando no chão do terraço.

Um silêncio constrangedor se fez presente, Miya continuava com uma cara melancólica, como se ele tivesse culpa de alguma das coisas que aconteceram comigo -das quais não sabia nem um quinto-.

— Tá bom... Eu vou no festival, se isso te animar... Não aguento te ver com essa cara.

— Jura? — Ele muda da água pro vinho, me olhando esperançoso.

— Sim... Acho que, já que todo mundo me odeia, talvez possa aproveitar um pouco sabendo que as pessoas provavelmente vão me evitar. — Sorrio fraco para o mesmo vendo-o se animar, rio me divertindo com os pulinhos animados que o mesmo dava.

Q . D . T .

— Por que eu aceitei vir? — Me perguntava ao olhar aquele monte de gente reunido em um só lugar, vulgo aglomeração, coisa que não sou muito fã.

— Porque você não consegue resistir a mim — Dizia o de cabelos pretos confiante parado ao meu lado.

— Argh...... Eu te odeio, na moral.

— Também te amo, Rekicchan — E com essa frase se enfiou no meio daquele mar de pessoas.

"Por que eu?" pensava ao me enfiar, também, no oceano mais assustador da minha vida. Não muito tempo depois, já estava aproveitando um pouco o festival, comendo e bebendo -refrigerante- bastante, vendo as atrações e curtindo a música. Até esbarrar em alguém.

— Oh, sinto muito — Disse o me recusando a olhar para cima.

— Não tem problema, nenhum de nós estava prestando atenção — Falou o sujeito.

Reconheço a voz e me forço a olhar para cima. Lá estava ele, o aluno novo, com seus cabelos azul claro que refletiam as variadas luzes do local e seu gentis olhos, também azuis, que pareciam diversos diamantes olhando para si, eu nunca havia reparado em como o novato era atraente. Novato? Não, seu nome era.... Langa, Hasegawa Langa.

— Espera, eu te reconheço de algum lugar...... — O azulado então fez uma pausa para se lembrar. — Oh! Você é o menino que senta ao meu lado, certo? O professor tinha te chamado de.... Kyan! Esse é seu nome, certo?

— S-sim... É Kyan Reki — Estava chocado, nenhum de meus colegas haviam se dado ao trabalho de saber meu nome, a não ser por Miya.

— Reki? Que bom! Miya me disse que, talvez, você poderia me ajudar...

— Eu? Ajudar? Em que?

— Miya disse que você é a única pessoa que estaria disposta a me ajudar, eu ando muito mal em algumas matérias, tipo literatura japonesa, história e matemática.

— Ah... Bem, o Miya tem razão, eu posso te ajudar sim..

— Que bom!! Prefere estudar na minha casa ou-

— Pera, pera, pera, como assim estudar na sua casa?

— Ah, desculpe! É que em minha antiga escola, quando precisávamos ajudar alguém com alguma matéria, a gente marcava um dia toda semana para ir na casa de algum dos dois, ou três, ou quantas pessoas tivesse, entende?

— Hm, sim, entendi. É que aqui ninguém ajuda ninguém, é cada um por si, normalmente...

— Sim, eu sei, mas então, minha casa ou sua?

— A sua! A sua, com certeza! E-er.... Que dia fica melhor para você?

— Sexta feira

— Então combinado...

p . σ . v . ❝L ᴀ ɴ ɢ ᴀ❞

Assim, como não tínhamos nada para fazer, começamos a conversar sobre coisas aleatórias afim de descobrir mais sobre o outro, nossas preferências em filmes e séries, cores favoritas, antigas escolas, viagens, entre milhares de outras coisas, mas nada que incluía nossas famílias, já que não somos tão íntimos e nem nos sentíamos confortáveis para falar de tal assunto.

Resolvemos sentar em algum lugar já que estávamos cansados de ficar andando por ai, Reki conversava animado sobre um jogo de vídeo game enquanto olhava para mim, só então pude ver os olhos de Reki, até então escondidos pelo bagunçado cabelo vermelho e, se tinha permissão para dizer, eram lindos.

Os olhos de Reki eram tão.... Diferentes, eles tinham um degradê do castanho escuro para um laranja flamejante que emitia uma sensação calorosa, porém vazia. Poderia observar aqueles olhos pelo resto da noite, mas, assim que Reki percebeu minha atenção extra em seus olhos, virou a cabeça para o lado contrário.

— P-para de me olhar assim.... — Resmungou o ruivo.

— Sinto muito — Disse sorrindo fraco — É que, seus olhos, eu os acho lindos.

O ruivo deu risada, mas não por achar minha fala engraçada, e sim porque gostou do elogio. A risada era tão genuína, tão verdadeira, tão... Tão linda e fofa. Sinto minhas bochechas esquentarem e corarem um pouco, sorrio bobo. Ele torna a olhar para mim com um sorriso no rosto, um sorriso que já ouvi milhares pessoas da escola dizer que ele não tinha.

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(Bodia bodia, então, tá acabando o primeiro trimestre da minha escola e tá chegando minhas férias de inverno, então provavelmente eu consiga escrever mais e postar com mais frequência -se a criatividade colaborar =>=- então me aguardem e tenham paciência comigo, bye bye, se cuidem, bebam água, do gay be crimes e se precisarem de alguma coisa, podem vir falar comigo pelo Insta: idkliu)

⛓️🔥[Scars, matches & cigarettes]🔥⛓️ - A Reki x Langa fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora