Se Algo Acontecer... Te Amo • Drarry

O aperto de mão

Aviso antes do capítulo ⚠️

Nota: Essa fanart Drarry eu peguei no Pinterest, mas como nela o Harry estava com a gravata vermelha (Grifinória) eu tive que dar o meu jeito para modificar e ela ficar verde (Sonserina).
A edição não ficou das melhores, mas era apenas para demonstração. Para quem quiser a fanart original, eu vou disponibilizá-la no final do capítulo.

Boa leitura!

-/-

Harry ficou petrificado com a pergunta do loirinho, ele estava pedindo uma chance de ser seu amigo? Malfoy ao notar a demora da resposta do moreno, se pronunciou.

— Olha, eu sei que eu já fiz muitas coisas que você não gostou, e eu sei que já lhe dei muitos motivos para você me odiar, e mesmo assim você não sente ódio por mim. — Draco pausou — Mas, isso já saturou Potter, você também tem que concordar que essas brigas e provocações nossas são tão tolas. Não somos mais os mesmos, não somos mais crianças. Já não estamos no primeiro ano e já não temos mais onze anos.

— Draco você nem me deixou responder a sua pergunta. — Harry diz com um sorriso divertido no rosto, sem ao menos perceber que acabará de chamar o loirinho pelo primeiro nome.

— Oh, desculpe. Eu irei entender se não aceitar.

— Eu aceito.

Draco se senta no gramado rapidamente, o moreno estava falando sério? — Como assim? — ele perguntou.

— Eu aceito ser seu amigo, ou a oferta já não está disponível? — Harry pergunta em um tom de ironia.

— Sabe Sr. Potter, você demorou muito para responder, vai ter que ficar para a próxima. — Draco diz entrando na brincadeira, os dois riram. Harry percebeu que Draco estava rindo, mas não estava rindo dele e sim com ele.

Então Draco estendeu a mão para Harry, igual havia feito no primeiro ano. Sem hesitar e pensar muito, Harry aperta a mão de Draco. O loirinho encarava as mãos unidas dos dois mais novos amigos, ele tinha que reprimir um enorme sorriso que queria aparecer em seus lábios. Desde que Harry Potter recusou a sua mão naquele primeiro dia, ele constatou que o que sentia pelo moreno era o ódio. Mas agora ali, vendo sua mão unida com a de Potter, ele sentiu algo que nunca tinha sentido antes.

Eles estavam tão felizes, era como se tivessem acabado de ganhar todo o dinheiro que havia no Banco de Gringotts só para eles. Mas na verdade, era apenas o início de uma simples amizade.

— Sabe Draco, agora que somos amigos, precisamos conhecer um ao outro melhor. — Harry diz quebrando o silêncio.

— Tem razão. Por onde começamos?

— Não sei, me diga uma coisa que você goste... Ou sei lá.

— Hmm... Por incrível que pareça e, talvez você não acredite, eu já fui na Londres Trouxa! — Draco diz dando de ombros, mas ao contrário dele, Harry ficou boquiaberto. Parecia que tinham acabado de lhe contar a fofoca do ano.

— Mentira! E você foi fazer o que lá?

— Eu fui em um tal de Shopping, ele é bem parecido com o Beco Diagonal, mas por incrível que pareça, ele é mais organizado. É imenso, e tem várias e várias lojas. — Draco dizia, e Harry notava o quão o loiro estava nostálgico olhando simplesmente para o nada, ele deduziu que ele estava tendo lembranças do dia.

— O seu pai não tem preconceito com trouxas e nascidos-trouxas? Como ele deixou você ir até lá? — Harry perguntou e Draco lhe encarou.