Noite de medo

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Quero resaltar que essa história não é de minha autoria.

Rachel era uma senhora quarentona que morava sozinha apenas com suas manhãs, tardes e noites. Sua casa era a mais isolada do bairro, talvez por falta de opções quando resolveu se mudar ou por apenas falta de dinheiro pra adquirir algo melhor.

Era enfermeira e muitos sabem que hospitais tem histórias intermináveis e todo fim de semana ela ia pra casa de sua mãe contar as confunsões que acontecem nas alas hospitalares.

Porém, na noite de sexta-feira quando deixara sua bolsa com roupas e algum alimento para quando fosse pra casa de sua idosa, ela volta ao seu quarto percorrendo o corredor longo pronta para por na bolsa mais alguma coisa. Mas pensou melhor e decidiu por o que faltava no dia seguinte.

Parada na porta desliga o interruptor da luz do corredor do lado de seu quarto e quando menos esperava vê a sombra de uma jovem descabelada parada as uns 4 metros e o susto foi de imediato, então ligou novamente a luz e nada mais viu. Certa que seria fruto de sua cabeça desliga novamente e vê a mesma sombra e quando liga ela some. Por mais duas vezes ela repete o ato e então a ultima vez é marcada pelo, enfim, desaparecido, porém agora o problema era onde a sombra estava.

Ela correu para a sua cama como uma criança assustada e ainda deixando a porta semi-aberta.

Se cobre dos pés a cabeça com o edredom tremendo e rezando pra ser fruto de sua imaginação. E quando alguns segundos se passa ela toma coragem para ver o que se passava no âmbito que estava e nada vê. A porta se abre devagar e num ato improvisado ela se cobre novamente. A lamparina cessa luz variadamente e então Rachel põe sua mão no T onde o cabo da lamparina está ligado com a ideia de que a tomada está mal posta.

Retirou sua mão nervosissíma da cama e bem devagar e seu coração batendo, indescritivelmente, ajeitou o cabo e a luz voltou. Agora quando olhara para a porta a luz se apagava e depois acendia. Se cobria novamente a cada vez que o escuro regia. A lamparina se apagou e um leve transtorno de medo a entregou a vontade e necessidade de ligar e quando põe sua mão no botão, ligando assim a lamparina eis que vê a sombra, pois agora luz a encobria e os gritos de Rachel a afogavam como em um sonho ou pior: pesadelo.

Talvez tenha morrido ou fugiu, pois quando a negritude assumia seu lugar nos quatro cantos da casa o único vestigio que ficara foi um rastro de sangue deixado na lamparina desligada.

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