No dia seguinte, as coisas pareciam bem calmas. Mesmo estando dentro de casa, estava bem frio, eu olhava pela janela e via o quanto a neve havia subido, para mante-la longe da gente, só o portão mesmo. Depois que crio coragem para sair do quarto, eu desço para tomar café e quando chego na cozinha, vejo apenas minha mãe ali.
— Bom dia mãe! — Falo para ela. — Onde está meu pai?
— Bom dia filha! — Ela responde. — Vieram aqui bem cedo chamar seu pai, falaram que era urgente, então ele saiu que nem louco daqui.
— Nossa, o que será que pode ter acontecido para eles terem chamado meu pai? — Pergunto.
— Eu não sei, mas talvez ele nos conte o que houve quando ele chegar! — Diz minha mãe se sentando na mesa junto comigo.
Acabamos decidindo tomar café só nós duas, não sabíamos que horas meu pai chegaria. Enquanto estávamos comendo, ao mesmo tempo estávamos jogando conversa fora e quando acabamos, meu pai finalmente aparece.
— Tô vendo que nem me esperaram! — Diz ele. — Tô chateado.
— Não sabíamos que horas você voltaria querido, e também estávamos com fome, então decidimos comer! — Diz minha mãe se levantando. — Vou preparar seu café.
— Minha mãe disse que você saiu com pressa cedo porque te chamaram aqui! — Falo.
— Ah sim, foi uma loucura. — Diz ele se sentando comigo.
— Pode contar o que houve? — Pergunto curiosa.
— Isso é meio que uma novidade! — Diz ele. — Me chamaram pois acabamos recebendo um sinal de rádio de outro lugar!
— É sério? — Pergunto surpresa. — E da onde era?
— Nós conseguimos manter contatos com eles por pouco tempo, mas se identificaram como uma base militar! — Diz ele. — Falaram que estavam tentando a meses em várias frequências para tentar achar outras pessoas, agora acharam a gente, falaram que estavam oferecendo abrigo e suprimentos, íamos perguntar mais coisas se o sinal não tivesse caído! Agora estamos esperando eles retornarem para gente e os nossos também estão tentando mandar mensagens de volta para eles!
— Isso é incrível! — Falo.
— Conversei com os outros e talvez a gente mande o grupo de exploração para lá do para confirmar! — Diz ele.
Com a notícia que ele acaba de me contar, acabo dando um sorriso de canto.
— E você não vai! — Fala ele.
— Que? — Pergunto.
— Estou dizendo que você não vai nessa expedição! — Diz ele.
— Ah eu vou sim! — Respondo.
— Já disse que você não vai! — Ele repete.
— Eu vou! — Devolvo.
A partir dali acabamos entrando em uma guerra de "não vai" e "eu vou", até que penso algo para driblar a decisão de meu pai.
— Eu não vou! — Falo.
— Você vai e ponto! — Diz ele.
Ele fica me olhando por alguns segundos tentando entender o que tinha acabado de acontecer ali.
— Ganhei! — Falo sorrindo de canto.
— Isso não se faz! — Diz ele. — E tá legal, mas eu irei pensar no seu caso viu!
Me levanto da mesa com a maior cara de orgulho, olho para minha mãe e a mesma estava tentando segurar o riso pela cara que meu pai havia feito quando consegui driblar a decisão dele.
— Tudo bem então! — Falo indo até a porta de casa. — Enquanto o senhor pensa aí eu eu irei dar uma volta, não sei que horas eu volto!
Saio de casa e começo a caminhar pelas longas passarelas que irteligavam as casas. Minha verdadeira intenção de sair na expedição era que por algum motivo eu conseguisse encontrar Gordon ou Alex, e havia passado pela minha cabeça que eu ainda não contei nada para minha mãe ou meu pai, talvez hoje mesmo quando meu pai der a resposta dele, eu conto a eles meu verdadeiro motivo de ir na expedição.
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Tropa Dinossauro
AventuraO que fazer quando dinossauros voltam a vida e querem reivindicar o mundo que já os pertenceu? Iniciada: 30/11/2020 Terminada: 27/06/2021