Notas iniciais: essa one foi baseada nos meus dois gatinhos e as coisas que eles fazem lskslzkslsls A Tikki é baseada na minha gata que se chama Chamoa. E o Plagg é baseado no meu gato que se chama Luke. E sim, meu gato faz tudo que o Plagg faz nessa fic e mais kskskslslsk Espero que gostem<3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Adrien estava muitíssimo carente. Quero dizer, ele sempre fora. O loiro tinha uma facilidade tremenda em se apegar às pessoas que faziam sua vida – na perspectiva dele, é claro – melhor. Mas assim que a namorada, Marinette Dupain Cheng, colocou os pés para fora do apartamento anunciando que ficaria um mês fora devido à uma viagem de negócios, ele declarou que aquele mês seria um pesadelo.
Adrien passou uma semana das quatro sentindo que ele sucumbiria de saudades, ô garoto dramático que Adrien era.
As chamadas quase que diárias não conseguiam aquietar o seu coração. O loiro era, além de um pouco dramático, um cara inseguro. E tudo contribuiu para que, no auge de uma crise, ele decidisse adotar um gato.
Para ele era completamente benéfico: ele gostava de gatos desde sempre e um gato seria sua companhia durante aquele mês infindável.
Foi até um lar de animais e adotou um gato preto com olhos verdes assim como os seus. O gato aparentava ter um ano de idade, era um tanto pequeno mas parecia extremamente saudável. Adrien chamou-o de Plagg.
Plagg chegou chegando e parecia que ele realmente era o dono daquele apartamento e não Adrien. O gato estava completamente a vontade e era bem mimado por Adrien. Possuía um cantinho próprio, com sua caminha e um arranhador para suas garras. Mas Plagg insistia em arranhar o sofá e dormir em todos os lugares possíveis e nunca em sua própria cama. Adrien até que se divertia e até fazia parte de uma comunidade no Facebook de “ amantes de gatos”. Eles postavam fotos de seus respectivos gatos durante o dia, e os bichanos amavam uma certa atenção.
Se Adrien era carente, Plagg era mais, certeza. Para onde o loiro ia, o gato ia atrás, miando por atenção ou para pedir sua ração Premium. Plagg perseguia o dono até no banheiro. O bichano tinha uma certa artimanha para abrir a porta, ele enfiava a pata e abria. E como se isso não fosse o suficiente, o gato ia lá e ficava encarando-o em seus momentos no trono.
Plagg também ficava se entrelaçando entre as pernas do loiro quando ele andava.
E a cama de Adrien? Plagg também já havia tomado posse. Ele dormia esticadinho boa parte do dia e durante a noite – quando Adrien ia dormir – ele enchia seu saco, não o deixando dormir.
Mas o loiro estava completamente apaixonado pelo bichano. Simplesmente amava quando Plagg fazia essas coisas que o irritavam tanto quanto o deixava sorrindo bobo. E Plagg também amava o dono, mesmo sendo um gato muito orgulhoso, isso ele não escondia.
O gato parecia saber quando o dono estava mal e ia lá lhe oferecer carinho.
Era isto, Adrien amava ter um gato. E amava o fato de que este gato era Plagg.
As três semanas passaram voando, a tática de adotar um gato realmente ajudara-o. Faltava dois dias para que Marinette voltasse de sua viagem à Milão como diretora criativa da Agreste’s, na companhia do pai do loiro.
Adrien estava olhando a comunidade de “ amantes de gatos” naquela tarde, com um Plagg preguiçoso dormindo ao seu lado. Havia entrado uma nova integrante para a comunidade, seu user era “ladybug” e ela postava fotos de uma gata branca com manchas marrons e lindos olhos azuis como o céu, chamada Tikki. Ela interagia pouco e não tinha mostrado seu rosto.
Plagg se esticou ao lado do loiro, acordando de seu sono de beleza.
— Boa tarde, dorminhoco. Vai me fazer companhia agora?
O gato emitiu um miadinho baixo de concordância, se esfregando no dono.
— Depois de amanhã, sua mamãe Marinette chega. Eu não contei a ela sobre você, sabia? Vai ser surpresa. Eu sei que deveríamos ter adorado um hamster primeiro, mas eu e ela amamos gatos — Adrien passou a mão pelo corpo do gato, que ronronou — nós vamos ser uma pequena família feliz. Eu, você e a sua mamãe.
Plagg aprovou a ideia com um miado. Adrien riu.
[...]
O dia “depois de amanhã” chegou e o loiro estava eufórico. Fez tudo para deixar Plagg apresentável: deu-lhe banho – com um Plagg completamente contra —; escovou seus pelos direitinho com uma escova própria e até comprou uma gravatinha verde para combinar com os olhos do bichano.
Plagg parecia um gato burguês e, de fato, ele era.
— Sua mamãe mandou mensagem, ela está subindo — comentou Adrien, segurando o gato no colo.
O loiro ficou na frente da porta, à espera da namorada. Cinco minutos depois, a porta se abriu e tanto Adrien quanto Marinette ficaram de boca aberta.
No colo da azulada estava uma gata idêntica à Tikki, branca e com as mesmas manchas marrons e de olhos azuis.
— Você tem um gato! — eles exclamaram ao mesmo tempo.
A mente de Adrien começou a pipocar. E se...
— Você é a “ ladybug” da comunidade de Amantes de Gatos? — ela concordou com a cabeça lentamente.
— E você é o “ chat noir”. O dono do Plagg? — foi a vez dele concordar. Então ambos caíram em gargalhadas, com os gatos nos braços — eu simplesmente amo coincidências.
Adrien se aproximou dela, olhando Tikki e Plagg se encarando. Ele previu que ambos começariam uma guerra de garras e miados logo logo.
— Este é Plagg e essa é a Tikki — ela confirmou.
— Eu estava me sentindo muito sozinha em Milão com seu pai. Aí teve uma feira para adotar animais perto do hotel onde a gente estava. Eu vi a Tikki e não resisti. Teu pai passou a viagem inteira o mais longe possível do meu quarto. Ele disse que não suporta gatos.
Plagg miou.
— Isso aí Plagg. Meu pai não sabe admirar como esses gatinhos são incríveis. Ele tem mau gosto — o comentário do loiro fez a azulada rir e concordar em pensamento — bem, com o Plagg foi igual. Eu acho que ao invés de eu ser o dono dele, ele é quem me possuí nas mãos....quero dizer, nas patas.
Umas das consequências de Adrien ter adotado um gato era que ele estava completamente viciado em fazer piadas sobre gatos.
Ela riu, novamente, por que com ela era a mesma coisa. Desde que havia adotado a gata, ela tinha essa mesma impressão. Tikki havia a conquistado da noite para o dia.
Marinette colocou a gata no chão, Adrien fez o mesmo. O melhor seria eles esperarem Tikki e Plagg se acostumarem com a presença um do outro naquele apartamento.
O gato cheirou Tikki, ela também cheirou Plagg. Parecia que uma briga não aconteceria tão cedo. Isto é, pelo menos, se a gata não insistir em dormir no canto da cama de Plagg
— Eu prevejo que amanhã nossas roupas vão estar cheias de pelos de gato — Marinette comentou.
Adrien deu um beijo em sua bochecha, com um sorriso.
— Enquanto aqueles gatos se acertam, eu e você temos uma pendência de uns cem beijos para quitar por esse mês que passamos afastados.
