Eric e Butters há dois anos viviam no caos, depois de passarem quase 4 anos em um "distanciamento social" que não freou a mutação e o grau alto de contagio da doença. Inicialmente eram um grupo maior, com outros garotos da escola - que foram todos evacuados juntos pelo exército -, mas depois de um caos no abrigo tiveram de fugir e pouco à pouco foram se dividindo. Eric, Butters, Kyle, Stan, Wendy, Bebe, Clyde, Kenny e Jimmy andaram juntos por um tempo, mas devido a um ataque que sobreviveram em um acampamento improvisado, se separaram ficando apenas Butters, Eric e Kyle. Há quatro meses, Kyle contraiu a doença enquanto tentavam conseguir recursos em uma cidade ao norte do país, Eric tentou insistentemente obter algum tipo de remédio ou cura, chegando a se unir com um outro grupo, mas esses os traíram, Kyle acabou morto e o Eric ferido depois de o golpearem com uma barra de ferro na cabeça. Butters, sozinho, quase como um Deus amaldiçoado pela morte, conseguiu revidar o ataque e sair ileso, mas cuidar do Eric e de seu traumatismo craniano foi algo mais complicado. Foram dias de febre e do uso de medicamentos fora da validade até conseguir tirá-lo da fase delirante e pouco à pouco, Eric parecia começar a voltar ao normal.
Estavam em uma casinha de guardas florestais abandonada no meio da floresta, com uma cama, banheiro e uma caixa d'água vazia uma vez que a bomba de água não funcionava sem eletricidade. Haviam itens de monitoramento dos animais e resgate emergencial, além de uma mesa com cadeiras, geladeira, pia e outros itens simples- feita pros guardas passarem a noite em vigília no mundo pré-pandemia, sendo agora um abrigo temporário.
Depois da última dose de remédios, Eric conseguiu lentamente se sentar na cama, tendo a cabeça ainda dolorida do golpe que sofrerá mais de dez dias antes, contraindo-se desconfortável ao sair da posição de repouso.
- Mas que merda é essa..? - Questionou irritado, tentando colocar a mão no local que havia sido golpeado e localizar a origem da dor.
Seus olhos violeta olharam ao redor, sem saber exatamente onde estava. Onde era ali..? Não se recordava de estar nesse lugar.
Ouvindo um barulho de movimentação vindo do quarto em que Eric estava, Butters preocupado corre desajeitadamente segurando sua arma nas mãos, um fuzil preto e velho, e perto do cano da arma um adesivo da Hello Kitty com a ponta já dobrada e suja. Correndo em meios seus tropeços Butters chega ao quarto, e largando a tremedeira fica firme, levanta a arma já mirando-a preparando para um tiro certeiro e preciso, e o que via com seu único olho funcional o fez abaixar a arma e perde toda a postura, ele não podia acreditar.
Cartman irritado com a luz improvisada da lanterna que Butters amarrou com fita em sua arma, incomodava Cartman;
- Que porra é essa Butters?!?!, tira isso da minha cara – disse ele com o braço tentando tampar a luz, deixando até a dor de cabeça e desconforto de lado.
Butters joga a arma que está presa em uma alça para suas costas, e depois ele com os olhos lacrimejando corre quase caindo e abraça Eric com toda força que podia, que não era muita, seus braços estavam fracos, era difícil conseguir comida sozinho naquela situação, a região já esta bem explorada, e Butters não teria coragem de sair para procurar comida deixando Eric sozinho e desprotegido. Mesmo fraco ele usa toda a força que tinha para se agarrar a Cartman, com seu rosto molhado de lagrimas e grudento pela sujeira ele o esfregou com vontade contra o as bochechas de Eric, o peso dos dois na cama rangia a cama frágil de poucas tabuas, que possivelmente quebraria, mas Butters estava muito feliz para pensar em coisas banais com essa.
- Caralho?! Butters?! Me solta! – Mandou Cartman, atordoado com tudo.
"Onde estavam? E por que ele estava armado e com cara de tão acabado? Além de fedido, puta que pariu.. Cadê aquele cheiro de bebê e álcool em gel que ele tinha desde criança?" – Questiona Cartman em seus pensamentos.
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South Park - Apocalipse cov-21 (cartters)
Fiksi PenggemarEric e Butters já tinham seus dezesseis anos e há dois anos viviam no caos, depois de passarem quase 4 anos em um "distanciamento social" que não freou a mutação e o grau alto de contagio da doença. Inicialmente eram um grupo maior, com outros garot...