1- Reencontro

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Oioi, gente. Tudo bom?
Já aviso que a fic é para ser de comédia 90% das vezes, então se tiver algo sem noção ou que não tem nada a ver, levem na esportiva porque é para ser assim mesmo!
Espero que gostem!
Boa leitura!

HOPE Point of View

(Atualmente)

- A gente vai morrer! A gente vai morrer! A gente vai morrer!- gritava meu irmão em total desespero.

- A gente vai viver! Agora te aquieta e deixa eu me concentrar!- Nós provavelmente iríamos morrer, mas ele não precisava saber disso. O limite de velocidade da rua era 80 km/h, prefiro nem comentar a quanto que eu estava.- E você vai morrer se eu não dirigir mais rápido!

- Mamãe do céu, por que você não abortou essa doida?!- ele berra quando eu faço uma curva e o carro desgruda duas rodas do chão.

- Você que pediu uma irmã, seu otário!

- Ninguém é perfeito! E- ele para de falar ao soltar um grunhido de dor.- Dirige mais mais rápido! Puta que pariu, isso dói demais.

- O que vamos falar para o médico? Eles não vão acreditar na verdade.- virei mais uma curva, Gale gritou mais uma vez, acho que tanto de dor quanto de medo de morrer.

Foram 15 minutos de pura adrenalina: quase capotei com o carro, passei sinais vermelhos e foi um tris de fazer strike num grupo de velhinhas, mas tudo isso valeu a pena, porque meu irmão ainda não tinha desmaiado por perda de sangue.

Parei em frente a porta principal, saltei do carro com pressa e abri a porta do meu irmão. Eu já tinha ligado para o hospital avisando que logo chegaria com um paciente precisando urgentemente de cirurgia, por isso logo alguns médicos e enfermeiras vieram rapidamente com uma maca, colocaram Gale deitado nela e saíram correndo para dentro. Ótimo jeito de começar a semana: levando seu irmão mais velho para o hospital porque ele está quase morrendo e a culpa é sua. Mais um dia normal na família Park.

Depois que eles o levaram, estacionei o carro numa das vagas, peguei minha bolsa e depois me dirigi para a sala de espera. Falei com uma das enfermeiras que estava no balcão e pedi que me falassem qualquer coisas que descobrissem sobre o estado do meu irmão, depois sentei numa poltrona, peguei alguns documentos de um dos casos que eu tinha para resolver e comecei a trabalhar para esperar o tempo passar. É o início do meu segundo ano como advogada oficialmente contratada, eu ainda era segunda cadeira nos casos, o que quer dizer que eu não sou a advogada principal, mas já faço coisas importantes para o andamento do caso. O caso era sobre uma empresa que estava envolvida com lavagem de dinheiro e os otários foram pegos da maneira mais retardada que se pode imaginar.

O trabalho rendeu várias horas de esperas passadas mais rapidamente, pelo menos ne distraiu de pensar que eu quase matei meu irmão. Assim que se passaram umas três horas, uma médica veio falar comigo. Ela é ruiva, seus cabelos lisos que iam até metade das costas, seus olhos eram verdes iguais aos meus, talvez um pouco mais escuros. Ela é médica mesmo? Ou é uma modelo disfarçada? Foco, Hope! Não é hora para esse tipo de pensamento quando seu irmão pode ter morrido.

- Se vocês deixaram meu irmão morrer na sala de cirurgia, o capeta vai vir processar vocês por danos morais.- falei com um pequeno sorriso.- Eu sei que não é hora para piadas, mas quando eu estou nervosa eu falo ainda mais besteira que o normal.- a médica solta uma risada baixa.

- Que bom que o senhor Park está perfeitamente bem.- deixei um suspiro de alívio escapar.

- Que bom. Eu sou bonita demais para ser presa.- não que eu não merecesse ir presa por muitas coisas que fiz no passado: tacar fogo no parquinho, tacar fogo num cabaré, motim, vandalismo. Vish, a lista é enorme.- A cirurgir demorou, teve alguma complicação? Ele está realmente bem?

Acabando com a Inocência Onde histórias criam vida. Descubra agora