Você sabe, que nós nos pertencemos, uma a outra...

Eu gosto mesmo é quando Você me Puxa...

— Mãe?!– Disse Patrícia entrando no quarto "Master" de sua mãe; Tereza Cristina soltava um suspirar pesado, que para a filha significava tudo, menos um bom humor; a mulher de cabelos dividido em um tom castanho claro, gradiente a um loiro nas pontas, se virou jogando o celular na cama, juntamente pondo a mão na cintura.
— Diga... Patrícia— Falou sem muito rodeios, seu bom humor havia ido embora, na metade da ligação com sua namorada.
Afinal devido a uma discussão besta, de um achar de Griselda seu humor tão amoroso e feliz se desfizeram, a deixando totalmente -ou quase- impossível, mas ela não quis descontar em Patrícia, de modo algum, agora com a ida de René com a fedelha da Vanessa, parece que de alguma forma ela quis, porque quis ficar mais próxima a filha, e ao filho é claro.
Tanto Patrícia quanto René Junior, se tornaram sua força e energia para superar sua separação de vinte anos, mas que também, nos últimos anos, estavam lhe trazendo dor de cabeça.

Patrícia ao ver o estado de sua mãe, arregalou os olhos verdes e logo sorriu se aproximando da mulher.— Opa...calma lá Tereza Cristina!...o que aconteceu?– Disse a garota se aproximando da mãe, pegando em seus ombros e acariciando-os por cima do robe de sua camisola preta; a mesma se sentou na cama junto a filha, e com um suspiro deu de ombros, tentando mudar aquela carcaça fria e grossa.— Nada meu bem, esqueça...hm, está tão linda...— Disse Tereza sorrindo ladino para a garota; Patrícia usava uma roupa bem jovem "rebelde", a blusa preta com uma estampa colorida do "Queen" estando ela ensacada na saia jeans de um material tipo jeans preto, uma bolsa pequena também estava em sua mão, mas que agora repousava em cima da cama juntamente a um casaco jeans clarinho.
Patrícia toda pomposa, levantou-se da cama e pôs a mão na cintura e fingiu desfilar. -- Sério? Que bom que eu tenho a opinião da minha admiradora favorita!– disse a menina beijando a bochecha da mãe, que sorriu manhosa.– Vou sair com o Antenor para uma festa, e minha vinda aqui na suíte master da rainha Osíris!– Disse fazendo uma reverência a mãe.– Convidar a senhorita, para me acompanhar.– Falou se sentando novamente ao lado de Tereza Cristina que sorriu sem muita animação.

Tereza não queria sair de casa, mas parece que onde ela olhava, a imagem de Griselda vinha a sua mente, de onde se agarravam escondidas.– Meu bem...eu não quero atrapalhar seu encontro...– Antes mesmo de terminar, a garota já levantará e pegará suas mãos, lhe levantando e empurrando-lhe gentilmente até o banheiro.
– Nada disso Dona Tereza Cristina! Tome um banho, jajá estamos saindo!– Falou saindo logo em seguida do cômodo, dando a privacidade a mãe, que sorriu, agradecendo aos céus a filha que tem.

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Quando, terminou, Tereza foi até seu closet; todas as roupas que encaravam era algo extremamente chamativo, mas no cantinho, bem no cantinho dentro de uma espécie de capa, um vestido preto lhe chamou atenção, o que prontamente ela puxou, trazendo até a cama, retirando da proteção; ele era um vestido que chegava a um palmo acima de seus joelhos, quase no meio de suas costas, modelava bem sua cintura e tinha um decote, onde o seus seios bem moldados eram levemente perceptíveis, o detalhe dele era suas mangas que ficavam cobrindos seus ombros, se estendendo por todo o braço; se encarou no espelho e ao gostar, colocou um dos seus brincos de diamante e uma gargantilha também com uma pequena pedrinha, o salto não tão alto que escolheu, foi um preto de um material de camurça complementando o seu visual, optou pelos cabelos soltos sem muita coisa; uma maquiagem básica, um esfumado simples amarronzado e na boca um vermelho, dando um contraste em seus lábios.

Ao sair do quarto foi descendo as escadas dando de cara com Patrícia, que lhe esperava junto a Crodoaldo, e ambos ao verem a mulher descer tão plena quase desfilando, não evitaram a boca surpresa.– De fato, é a filha de Afrodite...– Falou Crodoaldo elogiando de sua maneira, recebendo um sorriso da patroa.– Com toda a certeza! Você está linda mãe! Eu vou pedir ao motorista para levar a gente e já vamos!– Disse Patrícia saiu, deixando a mãe sozinha junto ao mordomo, se perguntando porquê Antenor não iria levá-las.