Meu pequeno salvador

0.1

                                                    Um garoto misterioso. 

Era um saco ter aquelas ridículas aulas, por que diabos eu iria precisar da história dos países em minha vida? Nenhum chefe vai chegar em tu e perguntar "Tu sabes da história dos estados únicos?" Tenho total certeza que não havia essas perguntas em uma entrevista de emprego. 

— Estou a me questionar se está dormindo ou acordado. — Olhei para o lado com a cara entediada. Conhecia muito bem aquela voz, era Annie mais uma vez a enche meu saco. 

— E por que isso seria do teu interesse? — Arquei as sobrancelhas bocejando. O único sentimento que passava por mim naquelas aulas eram sono e tédio. 

— Não sei como Jean consegue aguentar você, grosso. 

Apenas ignorei aquilo voltando a vagar com a mente por coisas sem sentindo mas que eram bem mais interessantes que as aulas e a minha querida(ironia) colega de sala. 

Após ouvir o sino tocar quase me ajoelhei e coloquei as mãos para o céu, para agradecer aquele som dos deus. 

Joguei os materiais na mochila ignorando totalmente a loira ao meu lado, que insistia em torra o resto de paciência que me restava, podia provar que não era muita. Sair da sala a bufar, a loira continuava do meu lado e apenas saio do meu lado ao ver o namorado. Armin. 

— Amor. — A loira abraçou o pescoço do garoto não demorando a enfiar a língua na boca alheia, aquilo era mesmo necessário? Porra tinha pessoas ali também. 

— Oi Eren. — Virei para trás e vi Sasha, Connie e Ymir vindo em minha direção. Ali estavam meus melhores amigos, a alegre e eufórica Sasha, o atrapalhado e pouco corajoso Connie e Ymir que era praticamente considera muda pelo pouco que fala. 

— Estão aqui para me salvar? — Falei e depois Apontei pro casal que continuavam a trocar saliva intensamente. 

— O casalzão vão procurar um quarto ou uma sala vazia. — Ymir se pronunciou empurrando os dois para longe. 

Por mais que muitos ali tiravam muito minha preciosa paciência não podia negar que eram bons amigos e sempre estiveram comigo, desde do fundamental. 

O intervalo passou sem muitos acontecimentos. Após mais algumas horas de puro tédio e ódio por professores que só contribuíam para nossas vidas escolares serem um inferno formos liberados, e fui rápido em sair da escola antes que aqueles idiotas me fizessem passar mais vergonha. 

Assim que cheguei em casa com uma fome enorme pude sentir o cheiro de queimado e já sábias o que tinha acontecido. Jean estava tentando cozinhar novamente, o que nunca acabava bem, normalmente com panelas com um fundo queimado e bastante fumaça pela casa. 

Eu morava com Jean a dois anos, depois de um ano de namoro decidimos morar juntos. Inicialmente os pais dele não aprovaram isso mas não tinham muito o que fazer, éramos dois de maior podíamos tomar nossas decisões por conta própria.