29 ▪ Maloley

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Dia 112

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Dia 112

Hoje seria o dia em que voltaríamos para casa. Depois de muito tempo, finalmente poderíamos ficar sozinhos. Nós três. Eu, a Rebecca e a Angel. A minha filha sempre foi um anjo. Não poderia ser diferente. Rebecca a princípio ficou receosa, mas depois que contei sobre o sonho, ela concordou.

Estávamos cada vez melhor, mas eu não podia tocar no assunto de aumentar a família que a loira se irritava e ficava brava. Estava começando a achar que ela não queria outros filhos. Eu teria muito tempo pela frente para convencê-la. Eu queria tudo com ela.

— Onde a Angel vai dormir? — Rebecca perguntou quando terminou de guardar todas as roupinhas da bebê.

— O padrinho dela já fez tudo! — JJ disse rindo.

— Não está nada decidido ainda, Jack! — Sammy se intrometeu.

— Lógico que está. — o loiro revirou os olhos — Eu sou o mais bonito, tenho que ser padrinho do bebê mais bonito. O filho do Gilinsky deve ser um fumo.

— Ei! — o moreno mais baixo se irritou — Eu ainda estou aqui. E meu filho vai ser lindo.

— Gilinsky, você promete que o seu bebê vai ser meu afilhado? — Sammy quase suplicou, o que me fez rir.

— Prometo. — o moreno disse revirando os olhos.

Quem é a mãe? — JJ perguntou e todos se calaram para encarar o mais novo papai.

Antes que ele pudesse responder, Angel chorou, tomando nossa atenção. Becca a pegou no colo e nos encarou.

— Ela está com fome. — ela balançou a cabeça para nós e ficamos sem entender — Vocês precisam sair... — continuamos sem entender ainda o motivo — Eu vou colocar meus peitos para fora.

— Saindo todo mundo. — falei para os garotos que ainda estavam olhando aquilo confusos — AGORA! — quase gritei, o que fez eles saírem do transe.

Um a um foi se retirando, mas ainda ouvi Sammy falar um "eu não me importo". Iria revidar, mas tinha algo mais importante para fazer. Fechei a porta atrás de mim, voltando meu olhar para a loira.

— Finalmente. — falei a encarando sorrindo.

— Você também, Maloley. — Becca disse rindo.

— Isso não vai ficar assim... — falei em tom ameaçador para a loira, que riu mais.

Eu saí em seguida, vendo os meninos sentados perto da recepção daquele andar.

— O papai foi expulso. — Sammy debochou e eu mostrei o dedo do meio para ele, que riu.

— Eu saí porque quis. — menti.

— Tá bom, papai. — Sammy continuou — Vamos acertar os detalhes da liberação. Você vai deixar uma fortuna aqui...

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora