Preocupação

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Inko
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     O Izuku está agindo estranho ultimamente ele está ficando mais em casa quase não sai mais.

     Também está sendo muito mais carinhoso oduqe ele já é, e as vezes ouço um choro vindo do quarto dele, já estou ficando preocupada com ele.

    Até seus amigos veem todos os dias aqui em casa perguntar se estava tudo bem com o izuku, ele está faltando as aulas falando que queria ir ao banheiro e só voltava na hora do intervalo.

     Falei para eles que o Izuku não parecia estar bem ele nunca foi de matar ou faltar aulas, sempre foi um menino inteligente e responsável.

    Algumas vezes já tentei falar pra ele que tudo que se estiver acordado algo com ele, ele imediatamente iria me falar.

    Mas não adiantou ele continua escondendo algo.

     Falei pra Izuku sair mais com os amigos e sair um pouco do quarto, ele nunca ficou tanto tempo no quarto.

     Ele falava que não gostava de ficar sozinho, mas isso mudou agora sempre quando ele chega da escola, ele me abraça forte e sobe para cima no seu quarto, ele nem almoça mais.


     Agora estou em frente ao quarto dele, bate duas vezes... silêncio bate de novo... escuto a porta sendo destrancada e abrindo.

     Ele abre a porta olho para seu rosto, arregalo um pouco os olhos, o mesmo estava com olheiras enormes e olhos vermelhos endicando que ele não dorme e chora toda noite.

     - Querido vamos comer algo, você sabe que não pode passar tanto tempo sem comer...- Izuku olhou para baixou, logo acenando lentamente com a cabeça.

    - claro mãe...! - falou izuku levantando a cabeça e fazendo um sorriso falso para mim, isso quebra meu coração.

     Apertei a mão no meu peito, segurando para não chorar com o estado do filho, não queria forçar o mesmo a falar oque houve.

     - Filho você quer conversar...? - digo segurando uma de suas mãos acariciando a mesma.

( Pov- izuku)

   Arregalei os olhos minimamente, logos os fechando e solteu um suspiro.

    - talvez amanhã ok mãe? - abro meu melhor sorriso para ela, fazendo a mesma faz uma cara de preocupada.

    Deixo um beijo em sua testa e passando por ela...






   Não quero falar para minha própria mãe que estou morrendo...





















      Já estavamos no outro dia, estou na escola olhando para a janela olhando pro nada, quando ouço a voz de Uraraka me chamando.

    - Deku-kun está tudo bem com você? Você anda meio distante de nós - olho para ela, queria tanto falar não estava bem mas não preocupar eles.

    - Oi Uraraka-chan, sim estou bem só não estou conseguindo dormir direito - bem a parte de não estar dormindo  e verdade.

    - Midoriya estamos preocupados com você, não sai mais com agente só da um abraço na gente e vai embora pra casa - Todoroki falou botando a mão no meu ombro.

    Dou um sorriso, fico feliz que eles se preocupam comigo, a porta da sala é aberta revelando Katsuki e Kirishima.

   Engulo em seco sentindo o gosto de ferro na minha boca vindo, boco a mão em frente da boca tossindo um pouco , logo tirando a mão mas escondido para ninguém ver, mas uma vez o sangue na minha mão.

     Me viro abrido a minha mochila pegando um pano, para limpar a mão, depois de limpar falo com Uraraka.

    - U-uraraka você pode vir comigo eu vou ir beber água ...- falo com a viz fraca, sentindo petalas de cerejeira em minha garganta junto com sangue - e também vou ir no banheiro.

     - Claro Deku- kun, mas eu vou buscar pra você está muito cans- intenrrompo ela

    - N-não tá tudo bem eu vou junto - dou um sorriso - olho em direção onde Katsuki e Kirishima estava vendo Kirishima abraçando o Kacchan e fazendo carinho em seus cabelos.

      Rapidamente boto a mão em frente a bota impedindo do sangue e as pétalas virem, fiz sinal que iria sozinho mesmo e sai correndo para fora da sala.

    Tento desviar o máximo de pessoas, chegando no banheiro trancando a porta de uma das cabines.

     Abro a tampa do vaso, logo vomitando vendo o sangue e petalas rosas juntos,os cheiro das flores eram maravilhosos mais o sangue estragava o cheiro das pétalas.

     Doou descarga no vaso, logo percebendo que não tinha trazido minha escova de dentes para não ter bafo de sangue.

     Droga, bato minha mão na minha própria cara, o pior é que se eu chegar na sala com a camisa cheia de sangue iriam ficar me perguntando o por que de ter sangue na minha camisa.

   Tenho uma ideia, é só eu falar que alguem com tinta vermelha passou por mim e acabou derrubando tinta em mim, ótimo vamos lá.

     Lavei as mãos sujas de sangue e passei uma água na boca, sai do banheiro indo em direçao a sala, chego na sala indo em direção a minha mesa.

    - Midobro? Que coisa vermelha é essa na sua camisa,isso é sangue?! - arregalei os olhos me virando em direçao a voz vendo Kirishima e Denki, ok é apenas mentir.

    - A-ah é que eu e-estava indo ao banheiro e-e acabei esbarrando em uma m-menina com tinta vermelha e caiu em mim.- dou um sorriso ínfimo me esforçando para não chorar.

     - Ah ok então fiquei com medo de ser sangue , ouvi dizer que estava meio mal esses dias - falou Kirishima, olhei pra ele sentindo os olhos arderem e lágrimas se formando nos cantos dos meus olhos.

    Fiquei em silêncio, peguei minha escova escondido e sai correndo para o banheiro aproveitei e pegue um nommvo uniforme para vestir.

   Chego no banheiro, ofegando do cansaço de correr, vou na pia e escovo meus dentes, tirando o sabor de sangue e o cheiro.

    Solto um suspiro, logo fechando os olhos com força sentindo os espinhos rangando minha pele.

    Sinto o sangue escorrendo pelo meu braço, sorte que isso da pra esconder é só usar roupas com manga longa.

     Lavo o braço entrando dentro das cabines trocando de roupas.

    Não consigo mais ficar perto do Kacchan se o Kirishima estiver com ele ou pensar que começo a vomitar flores.

    E isso esta me matando pouco a pouco com o amor não correspondido.

   Agora preciso me preparar para contar para minha mãe que estou morrendo...










Continua...

Hanahaki (Bakudeku - Katsudeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora