Dangerous Woman

A new beginning

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Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada meus caros leitores! Essa fanfic é muito importante pra mim, pois depois de três anos, eu resolvi reescrever. Me perdoem por qualquer erro ortográfico e boa leitura! ( Primeira vez postando aqui no wattpad aaaa)

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- Diana... Vou voltar para Seul hoje a noite. - Olhei para ele estática, tentando formular o que ele acabara de dizer. Não que estivesse surpresa que ele quisesse voltar para seu país de origem, afinal, em algum momento isso iria acontecer. Só não imaginava que não estava nada preparada para isso.

Tínhamos dezessete anos quando nos conhecemos, ele era um intercambista coreano e eu era uma adolescente sem teto, confusa e vagando pelas ruas de Manhattan completamente sem rumo. Ele me acolheu, cuidou de mim e se tornou o irmão mais velho que eu nunca tive. Claro, me ajudou a mudar completamente a minha identidade para não ser encontrada.

- Ok... - levantei minhas pernas e as encostei na pequena mesa da cozinha, tentando passar uma imagem de tranquilidade, apesar de não estar nada tranquila. - Vou ter que adivinhar ou vai me contar? - Eu ri, tentando quebrar o clima pesado.

Jimin passou as mãos pelos cabelos recém pintados de vermelho, visivelmente frustrado e confuso:

- Como você sabe, meu pai está doente, e recentemente ele piorou. - Meus olhos automaticamente ficaram arregalados, isso era uma grande merda. Tirei meus pés da mesa, assumindo uma postura ereta na cadeira e olhando para ele com atenção. Não sabia muito sobre a família dele, já que era um assunto um pouco desconfortável para o mesmo. Sabia apenas que seu pai era o proprietário de uma empresa grande de cosméticos na Coreia. Sabia bem também que Jimin não queria assumir os negócios de seu pai, não até aquele momento. O que ele realmente era e queria continuar sendo, era um fotógrafo que viaja pelo mundo.

- Mas, e seu meio-irmao?- Segurei sua mão pequena e quente, apertando com força tentando passar conforto. Jimin nunca me falou muito sobre ele, tudo que eu sabia era seu nome, Jeon Jungkook.

- Ele é novo demais para isso, e ainda está no último ano do ensino médio. - Ele esfregou os olhos e suspirou alto, totalmente atônito. - E você, vai comigo!

- O que? - Se antes estava surpresa com toda a informação que recebi, agora estava completamente chocada. Imaginei até que estava sonhando, minha vida já era dramática demais por conta do passado para receber outro drama como um balde de água fria na cabeça. - Jimin, eu nem sequer fiz faculdade! Sou tatuadora e você sabe que a minha renda é baixa, vou falir em Seul!

Ele me puxou para perto, num abraço apertado e caloroso, que nós dois precisávamos naquele momento.

- Você melhor do que ninguém sabe que permanecer aqui em Manhattan não é mais seguro, e pior seria ficar aqui sozinha sem mim. Já se foram sete anos, Diana, você precisa ir para outro lugar, eles ainda estão te procurando.

Eu simplesmente não dei tempo a minha mente de formular tudo aquilo e assenti como a cabeça, de qualquer forma eu não teria uma opção, ficar literalmente não era uma.

- Arrume todas as suas coisas, logo voltarei para buscá-la. - Jimin levantou-se e saiu pela porta, batendo com força, provavelmente tentando descarregar sua raiva e frustrações em algo.

Liguei rapidamente para meu chefe, dono do estúdio em que trabalhava. Não deu detalhe algum do por que da minha demissão, apenas inventei uma desculpa esfarrapada. Ele me desejou sorte e uma boa viagem.

Deixei o telefone de lado e entrei no banheiro e tomei um banho quente, sentindo meus músculos relaxarem no mesmo instante. Apesar de a minha renda ser baixa, conseguia me virar trabalhando como garçonete nos fins de semana lotados de Manhattan, e acreditava que em Seul não seria diferente, talvez até fosse pior.

Balancei a cabeça de um lado para o outro para afastar tudo aquilo, definitivamente não era hora para pensar. Desliguei o chuveiro e saí, vesti minhas roupas rapidamente e coloquei minhas malas com as roupas emboladas e alguns pacotes no sofá da sala, foi tão rápido que nem sequer cheguei a ver se realmente todas as minhas coisas estavam ali, mas isso não importava no momento. Por fim, sentei no sofá.

Meu telefone vibrou, mostrando que uma mensagem havia chego.

"Estou com meu carro estacionado aqui embaixo, desça logo, Di!"

Eu ri, Jimin não perdia tempo nunca, literalmente. Peguei minhas malas e desci, entregando as chaves de meu (antigo) apartamento para o zelador.

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" - Agora, minha querida... - O homem bêbado interrompeu a própria fala para jogar o corpo da mulher desfalecida no chão, fazendo com que uma poça de sangue se formava ali. A adolescente olhava para a cena completamente paralisada, sua mente gritava para que ela corresse e ao menos salvasse seu pequeno irmão que dormia no quarto, mas não conseguia se mover devido ao medo. - Você será minha no lugar dela! - Ele avançou para cima da menina, agarrando-a pela cintura e segurando seu rosto para encostar seus lábios nos dela.

- Não! - Sentindo a adrenalina fluir por todo o seu corpo de uma forma inexplicável, a menina agarrou uma pequena faca na pia atrás de si, enfiando-a com toda a sua força no ombro do homem, fazendo o mesmo a soltar e cair no chão de joelhos chorando de dor.

- Sua pirralha desgraçada! Volta aqui!

Lágrimas escorriam pelo seu rosto delicado enquanto corria para fora da casa, mas não pararia de correr até que estivesse longe o suficiente dali."

Acordei com as unhas cravadas nos braços de Jimin, me olhava com os olhos arregalados e a testa franzida, preocupado.

- Merda, outro pesadelo? - Ainda sem respondê-lo, o soltei e olhei ao meu redor, todos os passageiros estavam de pé pegando suas malas e se dirigindo à saída do avião. Dormi tanto que nem sequer senti o piloto pousar.

- Eu preciso de um cigarro. - fechei meus olhos e os esfreguei, sempre os mesmos pesadelos

- Pensei que tinha parado de fumar? - Ele olhou para com uma sobrancelha arqueada.

Sem esperar por uma resposta da minha parte, ele se levantou e começou a pegar as malas. Não demorei e fiz o mesmo.

Assim que descemos, fechei meus olhos e larguei as malas no chão, respirando fundo e sorrindo para o nada. De alguma forma, eu me sentia alegre naquele lugar.

- País novo, vida nova. Não é mesmo?

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E aí? O que acharam? Espero muito que tenham gostado! Quero deixar minha ENORME gratidão com a @El_Meow, ela fez essa capa INCRÍVEL. ( mais uma vez, obrigada minha linda). É isso gente, beijão!

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