⇢ 𝐍𝐢𝐧𝐞

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Havíamos entrado no restaurante, eu estava receosa e ao mesmo tempo com medo

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Havíamos entrado no restaurante, eu estava receosa e ao mesmo tempo com medo. Isso é muito estranho, um restaurante no meio do nada. Do lado de fora do restaurante é mato para um lado e para o outro.

— vem — Noah me chama e nós vamos até uma mesa um pouco distantes das janelas.

—  Noah esse local me dá calafrios.

— é só um restaurante, relaxa.

— como relaxar? Em um restaurante no meio do nada? Que eu posso estar correndo perigo.

— calma, nada vai acontecer — isso eu espero.

Uma garçonete veio anotar nossos pedidos. Eu decidi pedir uma coisa tradicional. Um sanduíche, Noah pediu o mesmo.

— eu queria tanto voltar para Califórnia. — ele disse e eu desviei meu olhar para ele.

— aqui, New York é tão bom, mas o calor da Califórnia é melhor. — dou uma pausa — o lado bom de voltar para a Califórnia, é poder ir a praia, encontrar-me com...nour ela é meio que minha amiga agora, e voltar para minha casa, dormir na minha cama que é maravilhosa.

— e o lado ruim de ter que voltar para Califórnia é que vou começar alguma faculdade em meses, então por enquanto vou ficar "estagiando" na empresa de meu pai.

— triste.

— pois é triste.

— acho que mesmo sem meu pai concordar eu vou voltar — Noah disse e eu noto ele mexer em um guardanapo a sua frente ansiosamente.

— Noah você tem notado seus comportamentos estranhos ultimamente? — seguro sua mão a tirando do objeto. E percebo que estava tremendo um pouco.

— são repentinas as crises de ansiedade?

— só quando tenho o muita coisa na cabeça e muito estresse, por exemplo agora.

— você precisa de um dia calmo sem estresse, em uma ilha deserta, apenas escutando o barulho do mar.

— que?

— quando eu tinha essas crises eu colocava meus fones de ouvido no máximo, com sons de mar e praia, colocava uma venda em meus olhos, e ficava me imaginando em uma praia relaxando.

— eu não consigo ter essas imaginações.

— é claro que consegue! É só se concentrar.

— hum...mas eu prefiro relaxar de verdade.

— você que sabe. — disse e percebo a garçonete voltar com nossos pedidos.

***

— você tá com sono? — ele pergunta e eu nego. — então vamos a outro lugar.

Entramos no carro, e logo ele dar partida. Durante o caminho tentava pegar sinal de celular, mas eu não conseguia. Era com se o lugar onde estamos indo seja mais deserto que o restaurante em que estávamos.

Safe Harbor ⇢ 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔𝐫𝐫𝐞𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora