O fim ou apenas um recomeço?

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A luta foi intensa, mas depois de um longo ano de guerra contra os demônios que invadiram o reino humano, havia apenas devastação e morte até onde a vista alcança, o solo se tornou amaldiçoado onde nada mais crescia, os animais a muito morreram devido as pragas que os demônios trouxeram, o único humano ainda vivo era Asta. Vendo o mago da anti-magia como o único capaz de impedir os demônios de levarem a sua destruição até outros continentes, Salamandra, Undine, Dryad e Sylph abdicaram da lei universal da mana e se aliaram ao grisalho e começaram a residir no grimório de trevo de cinco folhas. Os quatro espíritos Elementais não  foram os únicos a fazerem isso, após a morte de Nacht Faust os demônios Gimodero, Plumede, Slotos e Walgner entraram eu um estado de puro ódio e desejo por vingança, eles pediram para firmar um contrato de serventia com Asta, mas tendo um coração gentil este optou por um contrato de igualdade, assim como fez com Liebe. Seu grimório agora tinha 3 espadas élficas, a katana do Capitão Yami, a espade de roseiras que a Capitã Charlotte Roselei lhe dei antes de morrer confiando o futuro ao pequeno (esta quando entrou em contato com a anti-magia se tornou uma espada de roseiras demoníacas, capaz de anular magia e aprisionar o adversário, suas rosas negras desabrocham ao absorver o sangue do adversário), 5 demônios de ranking inferior e 4 espíritos Elementais.

A batalha chegou em seu clímax final, Asta só tinha forças para uma última investida, o demônio a sua frente era o último demônio vivo (sem contar os 5 com contratos com o mago da anti-magia), seu nome era Zarkron e ele era o quarto no ranking de Qliphoth. Eles estavam de pé sobre a terra morta de um vilarejo completamente destruído, os dois se encaravam em total silêncio, prontos para atacar a qualquer momento, a tensão era tão densa que se podia cortar com uma faca, Zarkron foi o primeiro a quebrar o silêncio.

– Devo lhe agradecer, moleque. – Disse ele com sua voz esganiçada. – Graças a você ter passado os últimos 3 meses matando meus irmãos demônios eu poderei me divertir sozinho. – Falou ele de modo sonhador, já imaginando os gritos de desespero dos humanos de outros continentes que não possuíam mana e não poderiam se defender. – Tudo que preciso fazer agora é roubar o pouco de tempo de vida que te resta.

– Vai sonhando que eu vou te deixar vivo. – Disse o grisalho com sua espada em punho. – Nem sua magia de tempo vai me parar.

Assim que o sol se pôs, desaparecendo atrás do crânio do demônio que quase destruiu a humanidade 500 anos antes, os dois partiram pra cima um do outro. Zarkron criou uma foice com magia de tempo enquanto Asta usou a união demoníaca com Plumede para se esquivar enquanto atacava com sua katana, após alguns golpes trocados Asta notou que não conseguiria nada apenas se esquivando então mudou para a união demoníaca com Slotos, que logo notou o erro ao receber golpes que não eram totalmente bloqueados. A luta se seguiu por horas com Asta constantemente alterando entre suas uniões demoníacas, Asta estava exausto enquanto Zarkron parecia rir dele.

Em um ato de desespero Asta tentou algo que só podia ser taxado como “a pior ideia na história do pensamento”, Asta fez uma união demoníaca com os 5 demônios e partiu para cima do demônio do tempo, seu plano suicida só se manteria por um minuto. Asta perfurou o peito de Zarkron com sua espada de anti-magia, após isso sua transformação se desfez, foi quando ele sentiu a agoniante dor no peito, quando olhou pra baixo ficou horrorizado com a cena.

– Eu posso até morrer agora, mas levarei você comigo, humano maldito. – Disse o demônio enquanto cravava mais fundo a espada temporal no peito do grisalho.

O demônio desapareceu após morrer, porém sua espada ainda estava cravada em Asta, a espada que o mago da anti-magia usava voou para dentro do grimório, que logo absorveu os exaustos demônios para suas páginas e soltando um pulso de anti-magia. Asta estava sozinho de novo, sua visão escurecia, sentindo a morte se aproximando ele apenas cedeu ao silêncio que restou após a morte do último demônio e do último humano do continente. A escuridão era tudo o que restava, Asta não sentia nada, não ouvia nada, porém o silêncio foi quebrado por um grito de medo que Asta reconheceu na hora.

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