Capítulo 11

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Claire

- Claire! - grita a Molly me abraçando.

   Fico tão feliz em vê-la. Dou um "Oi" para os meninos.

- Tenho tanta coisa para te contar! - disse a Molly segurando a minha mão.

- Ah, eu também amiga!

- Trouxe "Atividade Paranormal". - disse o Sebastian. - Só vi uma vez na minha vida.

   Todos olharam para ele e começaram a rir.

- O que foi gente? - pergunta ele indignado. - Eu morro de medo desses filmes. Portas que se fecham sozinhas, e tem essa mulher demoníaca. A Katie, é esse o nome dela né?

- É sim. - disse o Stefan.

- Bom, vou fazer a pipoca. -digo entrando na cozinha. - Molly, preciso da sua ajuda.

   Ela deixou sua bolsa no sofá e veio atrás de mim.

- Me conta tudo! - digo sorrindo para ela.

- Ah menina! Aconteceu tanta coisa nesses últimos dias! - ela me abraçou. - Sinto muito pela sua avó...

   Agradeço, e ela continua.

- A Ashley deu o maior chilique, por uma coisa idiota.

   A Molly me contou tudo e todos os detalhes.

- A Ariane me ligou mais cedo. Perguntando como você estava, mas eu disse que eu ainda não tinha te visto. Liga para ela depois.

- Vou ligar amanhã. Ela pode estar ocupada.

- Pode ser. - disse ela. - Bom, agora o que interessa. Vocês já ficaram?

- Oi? - pergunto surpresa me queimando na panela.

- Não adianta se fazer de tonta mocinha! - disse ela colocando as mãos na cintura. - Você e o Peter.

- Molly! - digo rindo. - Está tão óbvio assim?

-  Está! - disse ela sorrindo olhando para a minha careta. - O que foi? Ah amiga! Ele é muito fofo!

- Comprei manteiga! Essa já acabou. - disse o Peter entrando de repente na cozinha.

   Levo um susto e encaro a Molly, e ela fez o mesmo. Por essa não esperávamos. Será que ele escutou tudo? A pipoca começou a estourar.

- Já está bom. - digo me recuperando do susto.

- Acho melhor fazer mais, eles comem muito. - disse ele sorrindo. - Bom, eu também.

   Molly ainda não disse nada. Ela começa a ter um ataque de risos. Começo a rir também.

- Tem algum pote aqui? - pergunto recuperando o fôlego.

- Tem, pera. - disse ele abrindo o armário da cozinha. - Serve esse?

- Serve! Tem mais um?

- Aqui.

- Perfeito!

   Coloco a pipoca nos dois potes. O Peter me abraça por trás, beijando o meu pescoço. Se ele sabia ou não, esse era o meu ponto fraco.

- EPA! - disse a Molly. - Tô lá na sala, se precisarem de alguma coisa.

   Ela saiu e o Peter se afastou e subiu na pia.

- Desculpa. - disse ele. - Era só para ela sair.

- Ah, sim. - digo, começando a rir.

     Não conseguia parar de pensar no sonho, no beijo.
      Ele sorri e me encara. Eu devia estar mais vermelha do que um tomate.

A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora