CAPÍTULO 11

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Bryan

"Se entregue ao desejo. Permita-se desfrutar de
cada toque, cada palavra, cada sensação.
Não pense demais, apenas aproveite"
- Katherine Miller



Fazia muito tempo que não me sentia tão conectado sexualmente com alguém. Afinal, para fazer sexo casual, não exige muita conexão. Basta você gostar da pessoa, se sentir atraído por ela e pronto, vai rolar. Desde quando Ellen e eu terminamos, transei com um número considerável de garotas. Não passando dos dez dedos da mão, mas também não ficando em uma só. Apesar de ter minhas fodas fixas, como Trixie, que está puta comigo por tê-la deixado para vir até aqui, me permito conhecer outras pessoas quando estou em algum bar ou festa. Não sou fã de aplicativos. Acho eles superficiais, estranhos. Nada contra quem usa.

De qualquer forma, nada disso importa. As fodas descompromissadas, as outras garotas que fiz sexo, absolutamente nada. Mesmo que ainda estejamos somente nos beijando, sinto algo diferente. Acredito ser o jeito que ela me beija. Lentamente, sem pressa, brincando com meus cabelos e sorrindo contra os meus lábios. Não um sorriso tão malicioso, mas doce. Eleanor é doce, em todos os sentidos. Sua boca tem gosto de melancia com morangos, provavelmente de algum chiclete que estava mascando. Suas curvas deliciosas se encaixam perfeitamente nas minhas mãos, como se fossem moldadas para estar aqui, e não em nenhum outro lugar. E sua bunda... puta merda. Eu nunca havia reparado que ela era capaz de encher minhas mãos ao ponto de não sobrar nada. As risadinhas que ela dá por conta da fricção do meu piercing no seu lábio inferior me fazem querer mordê-la em todos os lugares. Não deveríamos estar fazendo isso. Somos bons amigos, temos uma amizade incrível, mas francamente? Que se foda. Que se danem todas as consequências. Eu não consigo pensar em outra coisa que não seja seu corpo sobre o meu, gemidos escapando dos seus lábios, nossos corpos grudados, suando. A amizade pode esperar um pouco.

Deslizo meus dedos pelas suas costas, brincando com o laço do biquíni. Não quero ser invasivo. Meu pior pesadelo seria trazer alguma lembrança ruim á tona novamente, então me contento em ficar aqui, serpenteando o tecido com as mãos, dando uma mordida leve no seu pescoço ao sentir seus arrepios. Consigo sentir os mamilos enrijecidos mesmo com o tecido nos separando, e penso como seria tê-los na minha boca. Inferno, estou ficando mais duro ainda. Ela percebe, pois logo em seguida me entrega um sorriso safado, rebolando no meu colo lentamente.

— Anjo, não faça isso comigo. — Expiro pesadamente, apoiando as mãos no seu quadril. — Se você continuar me provocando, eu não vou querer parar.

— E quem te disse que eu quero parar?

El leva suas mãos até o laço do biquíni, removendo a peça. Filha da puta. Meu olhar cai diretamente para os seus seios enrijecidos, o piercing no mamilo esquerdo implorando pela atenção da minha língua. Mordo meu lábio inferior, passando meus polegares por eles, deliciando-me com o seu gemido de prazer.

— Você é linda. — Dessa vez, não estou olhando para os seus peitos. Estou olhando tão fundo nos olhos de Eleanor, que suas bochechas chegam a corar. Tudo entre nós sempre é intenso demais. — Tão linda.

Inverto nossas posições, deitando-a delicadamente na cama. Então, começo a fazer exatamente o que lhe prometi: Beijo todo o seu corpo. Começo pela boca, lentamente, porque não tenho pressa. Depois, vou descendo pelo pescoço, clavícula, provocando aquele pontinho específico atrás da sua orelha que a faz se encolher e dar uma risada de prazer gostosa de se ouvir. Desço cada vez mais, sem desgrudar minha boca da sua pele quente, até chegar nos seus mamilos novamente. Vulgo o paraíso. Passo minha língua bem devagar pelo seu piercing, enquanto a outra mão se encarrega de beliscar o seu mamilo direito, para não o deixar sozinho. Suspiro ao sentir a sensação do metal gelado, saboreando a textura diferente. Como também tenho um piercing, aproveito dessa vantagem para o passar provocativamente por essa região sensível, sorrindo quando ela dá uma puxada forte no meu cabelo, arqueando as costas na cama.

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