Capítulo 6

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Eu sei, eu sei! 

Demorei de voltar, mas foi porque tive mil e uma coisas pra fazer e resolver, porém voltei com um capítulo bem legal pra vocês e que dará inicio ao andar da carruagem entre Marcela e Gizelly.


VAMOS PRO CAPÍTULO!



O mês passou rapidamente e eu ainda estava pensando no ocorrido com a Gizelly, mas algo ainda estava me incomodando, eu ainda não tinha engolido aquela história dela ter ido resolver problemas pessoais em Boston, algo me dizia que a mesma não quis ir na balada com a gente e fez a Ivy dá essa desculpa, a num ser que nem a própria Ivy saiba que ela mentiu.

Falando na morena dos olhos azuis ela se tornou minha cunhada, me lembro como se fosse hoje a minha irmã toda nervosa anotando as coisas que iria comprar para poder fazer o pedido oficial, afinal ela tinha me contado que disse de supetão pra Bianca no dia que elas se esbarraram na balada que a Ivy era namorada dela.

Segundo minha irmã, Bianca não havia a procurado mais, o que era um alívio porém me deixava um pouco preocupada pois eu conhecia aquela militar e que ela não iria deixar de aprontar algo. Bianca é uma pessoa boa, sempre tratou minha irmã muito bem, as duas foram muito apaixonadas uma pela outra, mas isso se desfez quando Bia foi pro outro lado do mundo. Mari ficou muito triste mas conseguiu se reerguer e encontrou uma pessoa que faz muito bem pra ela, não quero que isso acabe pois gosto muito da Ivy e ela me ganhou por está fazendo minha irmã feliz.

Voltei do almoço e cheguei no andar do meu escritório, Rafa estava conversando com uma mulher que se eu não me engano era do setor de marketing da empresa, me aproximei das duas e a mulher me olhou sem graça pois naquele andar só tinha minha sala. Eu achava engraçado como algumas pessoas mudavam de cor quando eu chegava no local, como se eu fosse morder eles ou até mesmo gritar por não estarem nos seus setores.

- Algum recado pra mim Rafa? - perguntei.

- Nenhum, mas a Gizelly está aí na sua sala. - ela respondeu sorrindo.

- Certo. - sorri de volta.

Abrir a porta da minha sala e encontrei Gizelly sentada no sofá mexendo em algo no seu tablet.

- Boa tarde Gizelly. - falei indo cumprimentar a mesma.

- Boa Marcela. - ela respondeu.

- Tínhamos algo marcado pra hoje? - perguntei sentando na minha mesa.

- Não, mas queria conversar com você sobre uma outra coisa. - ela respondeu séria.

- Aconteceu algo? - perguntei preocupada.

- Não e sim, mas queria saber a sua opinião sobre uma coisa. - ela disse cruzando as pernas pro outro lado.

- Pode falar. - falei curiosa.

- Você deve está ciente do relacionamento da Ivy com sua irmã né? - ela perguntou.

- Sim. 

- Queria te informar que eu não apoio esse relacionamento e que acho errado misturar trabalho com algo pessoal. - ela disse ainda séria.

- Não estou entendendo aonde você quer chegar. - falei confusa.

- Você não acha isso errado? - ela perguntou.

- O que está errado na relação das duas? - perguntei começando a ficar incomodada com o caminho da conversa.

- Tudo! - ela exclamou. - Eu conversei com a Ivy sobre, mas ela não quis me ouvir, não é atoa que está andando até com anel de compromisso, mas achei que você seria a pessoa mais certa em conversar com sua irmã sobre. - ela disse me deixando mais confusa ainda.

- Gizelly, quem escolhe com quem namora é a minha irmã. - falei um pouco irritada.

- Eu sei, mas... - ela ia começar a falar, mas não deixei.

- Vamos deixar uma coisa clara aqui, a Mariana é maior de idade e sabe com quem namora ou deixa de namorar, eu não posso mandar na vida dela. Enquanto a Ivy estiver fazendo minha irmã feliz apoiarei esse namoro até o fim. Eu não acho que isso vai afetar em nada no trabalho, até porque a Ivy é uma ótima profissional e você como amiga tinha que apoia-la. Ou você tem algo contra a Mariana? 

- Não, não tenho nada contra a Mari, mas... - ela respondeu.

- Não tem mais Gizelly, não quero ser grossa mas já sendo, a vida da Mariana com a Ivy é particular delas e a gente continua cuidando da nossa. - falei séria.

- Me desculpa se pareceu que eu queria me meter entre elas, enfim... eu nem sei pra quê eu fui te falar isso, me desculpa mesmo. - ela disse parecendo que estava arrependida.

- Vamos fazer o seguinte, esquecemos que essa conversa aconteceu e seguimos com a vida. - falei ligando meu notebook.

- Ok. Desculpa, acho que já vou indo. - ela disse se levantando.

- Aproveitando que você está aqui, vou te convidar pra um jantar que terá lá em casa na sexta, a Mari vai fazer algo e chamou um pessoal, ficaríamos felizes se dessa vez você aceitasse nosso convite. - falei arqueando uma das sobrancelhas.

- Acho que na sexta eu vou... - ela começou a responder.

- Vai pra Boston resolver mais um assunto de família? - perguntei rindo debochada.

Ela me olhou abrindo e fechando a boca sem saber o que responder pois eu tinha a pegado de surpresa com a pergunta.

- Estarei lá Marcela. - ela respondeu suspirando.

- Estaremos esperando. - falei piscando um olho.

Ela se despediu e saiu da minha sala um pouco sem graça afinal eu tinha agora certeza que ela tinha mentido sobre não ter ido na balada conosco. Não entendi muito bem o incomodo dela com o relacionamento das meninas, mas deixaria essa conversa pra outra hora. Consegui pelo menos derrubar uma parede do escudo da mesma e aos poucos vou desvendar essa advogada carrancuda. 






Volto qualquer dia!

Quando o vento soprarOnde histórias criam vida. Descubra agora