Apaixonada pelo irmão do meu amigo

Não aguento mais

Já fazia um mês que os dois estavam naquele lugar, e ainda não tinha nem um sinal de vida, além deles e dos animais que viviam na casa. Eles estavam em um lugar deserto, onde ninguém sabia da existência. Ana estava cada vez mais "próxima" de Luan, e estava quase conseguindo que ele confiasse totalmente nela.

— Ana que tal darmos um passeio de cavalo?

— Seria uma ótima ideia. Só tem um probleminha, não tenho roupas para cavalgar.

— Pegue qualquer calça e uma camisa de magas compridas.

Ana obedeceu e foi trocar de roupa no banheiro, só que ela teve uma surpresa. Sua menstruação tinha descido, ela não estava nem lembrado que menstruava mais. E querendo ou não, estava com vergonha de pedir um absorvente para o Luan.
Ela deu alguns passos e parou, quando sentiu uma onda de dor. Ana caiu no chão e começou a chorar, suas cólicas sempre foram muitos fortes, só que fazia tempo que ela não sentia na quela intensidade, já que tomava anticoncepcional.  E pensando bem, Ela  tinha lembrado que já fazia um mês que não tomava.

— O que aconteceu, você está bem?

— Só estou com muita cólica e preciso de um remédio e um absorvente.

— Merda! Vamos ter que ir na farmácia, o problema é que a farmácia mais próxima fica a duas horas daqui.

— Como eu vou ficar duas horas dentro de um carro, com sangue jorrando de dentro de mim?

— E agora?

— Também quero saber!

— Coloca um pano.

— Um pano?

— É! Igual as pessoas de antigamente.

— Você é doido!

— Você já sabe disso.

Ele foi até a cozinha e voltou com um pano que parecia estar sujo.

— Toma!

— Esse pano está limpo?

— Precisa estar? Você já sujar ele mesmo.

— É LÓGICO QUE PRECISA ESTAR LIMPO. Eu vou colocar naquele lugar Luan. — Disse brava

— Desculpa! Vou arrumar outro.

Ele ficou sem graça, mas desceu de novo e demorou um pouquinho a mais dessa vez. E quando subiu o pano que estava em sua mão, parecia limpo.

— Vamos rápido! — Disse ele.

Dava para ver por sua cara que ele estava desconfortável. Mas Ana não ligou muito, o que estava te preocupando era o fato de não saber se aquele pano seguraria o sangue por duas horas.
Entraram no carro em silêncio. Ainda era difícil tentar agir normal com Luan, então ela avisou que tentaria dormir um pouco, para ver se a dor diminuía.
E acabou que ela realmente dormiu. Até que Luan te cutucar.

— Chegamos! Ana eu te peço por favor, não se comunique com ninguém. Não quero te ameaçar de novo, nossa relação melhorou muito neste último mês.

— Não vou falar com ninguém!

Depois de comprar o absorvente e os remédios, Ana foi no banheiro que tinha na farmácia. Ela pensou em tentar fugir ou tentou avisar alguém, onde estava, mas não teria jeito. O banheiro era compartilhado para homens e mulheres, com isso tinha uma grande chance do Luan ver. Não compensaria, ela estava quase conseguindo a confiança dele, se ele descobrisse, poderia dar muita merda!

— Ana, você está pronta? Se sairmos agora vai dá tempo de cavalgar um pouco — Disse batendo na porta.

— Eu não estou mais afim, me desculpa? — Disse saindo do banheiro.

— Tudo bem! Vamos então, para você descansar um pouco.

Andamos até o carro e o Luan ficou me olhando.

— Quer alguma coisa?

— Eu fiquei preocupada com você, na hora que você começou a chorar!

— Já passei por coisa pior e você sabe bem disso!

— Não vamos voltar para isso de novo Ana. Eu mudei bastante este último mês, por você!

— Eu sei! Mas você sabe que eu ainda não consegui esquecer tudo né?

— Eu sei e eu estou fazendo de tudo para recompensar os horrores que eu fiz com você.

Com isso Ana virou para o lado da janela, e ficou assim ate chegarem na casa.
Quando eles desceram do carro Ana disse:

— Me desculpa Luan! Ainda é difícil de acostumar com isso.

— Nós dois estando se acostumando. Vai ficar tudo bem!

Luan se aproximou dela, segurou seu rosto e falou:

— Eu te amo! — E foi se aproximando de seu rosto. — E estou doido para chegar o dia que você vai me amar também Ana — E deu um beijo em sua testa.

Estava cada vez mais difícil ficar próxima dele. Sentir ele tocado sua pele era nojento, mas ela tinha que aguentar, ela acreditava que iria conseguir sair dessa situação, que iria voltar para o Lucas e que o Luan iria pagar por tudo de rum que ele fez.

— Vai deitar. Você tem que descansar, vou fazer o jantar para a gente.

— Eu vou dormir!

— Não vai comer? — Disse em um tom triste.

— Estou muito cansada e minha cabeça está doendo

— Precisa de algum remédio?

— Só quero dormir!

— Então boa noite Ana!

— Boa noite Luan!

Continua...

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Até o próximo capítulo, fique em casa!! Bjs 😘