30 ▪ Becca

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Dia 130

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Dia 130

Tinham exatos 30 dias que a Angel nasceu e, como pais corujas, resolvemos fazer uma festa de mêsversário e, juntaríamos com o batizado. Depois de muita conversa, decidimos que o padrinho seria o JJ. O mesmo ficou bastante feliz e animado com a notícia. Quem não gostou muito foi o Sammy, mas ele ainda estava se mantendo afastado de mim.

Eu e o Nate estávamos cada vez melhor. Me lembrou um pouco o momento que vivemos na fazenda, quando já estávamos quase fugindo de lá. Todos os dias ele insistia para eu contatar a minha mãe e avisar onde eu estava, mas eu sabia que isso seria um problema e sempre arrumava uma desculpa para não fazer.

O Gilinsky ainda não tinha revelado quem era a mãe do seu filho, mesmo com a nossa insistência em descobrir. Ele havia se afastado um pouco do grupo, mas hoje era uma data especial. Ele não deixaria de aparecer.

— Eu comprei essa roupinha... — Nate disse enquanto trazia a Angel até mim.

— Nate! — olhei a roupa que minha filha estava — Ela não pode ir para o batizado com esse macacão!

— Por que? — o tatuado riu enquanto me mostrava mais de perto.

— Tira isso agora! — o fitei brava — Coloca aquele branquinho que o JJ comprou...

— Você tem um péssimo gosto! — ele saiu bufando.

— Ela vai me agradecer por não estar vestindo um macacão com gestos obscenos no batizado dela! — gritei em resposta e só ouvi a risada dele no corredor.

A festa seria pequena, só os amigos próximos e familiares. Cami viria finalmente conhecer a "neta". Nate não me deixou contar a verdade para a mãe, ele disse que não faria diferença e que quanto menos pessoas soubessem, melhor. Ele era o pai da minha filha. Nossa filha.

Um a um dos convidados foram chegando. Depois que todos brincaram um pouquinho com a Angel, resolvemos começar a cerimônia e ela foi batizada. JJ não conseguia tirar o sorriso do rosto. Era visível que o loiro estava animado.

— Ela é a sua cara quando bebê... — Cami disse segurando a Angel. — O cabelinho preto, o narizinho fino... — ela passou o dedo na ponta do seu nariz e ela abriu um sorriso, mostrando uma gengiva lisa — Até umas covinhas ela tem...

Encarei o Nate que mantinha um olhar babão sobre a filha.

— Você tem que ver o pezinho dela. — Ele disse rindo — Ela tem uma pintinha no dedo igual eu.

— Bom, eu tenho que ir... — ela disse me entregando novamente a minha filha — Ainda tenho que voltar para casa.

— Você poderia ficar, caso quisesse. — Nate sugeriu.

— Não. — ela fez uma careta — Sabe como não gosto de ficar longe de casa. Mas vão me visitar, vou amar recebê-los. — ela sorriu e foi abraçar o filho — Sem cheiro de maconha...

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora