Parte 4

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Olá meus pecadores como estão? Espero que bem!

Hoje eu venho com um capitulo com personagens novos e um tanto nostálgico e fofo. Uma leitora no tik tok falou que queria um pouco disso, então resolvi acrescentar. O que ficou até bom, pois dará mas ênfase quando o Wen Kexing voltar a aparecer.

Uma pequena curiosidade: Eu não sou Ateu! Mas não estou mais no mundo evangélico já tem uns dois anos, eu acho. Eu passe quase vinte anos da minha vida nesse meio e então tem certas coisas que ainda são um certo tabu para mim. Essa é minha primeira fanfic com esse tipo de temas, então estou com bastante receio de estar ofendendo alguém de alguma forma.

Na minha história não haverá uma duas palavras porque eu me sinto que estaria blasfemando esse nome. Então quando for referir ao Supremo será "Pai Celestial" e ao seu herdeiro será "Filho do homem". Me sinto mais confortável escrevendo assim quando for referir a "eles".

Outra curiosidade: Nós flashbacks de Zhou Zishu ele vai sempre chamar o KeXing de Wen-er, mas no decorrer da história o nome irá mudar e ele passará a chamar de Lao Wen. Já está tudo esquematizado na minha mente, então não fiquem bugados.

Acho que o capítulo ficou um pouco longo e desculpe por isso, me empolguei escrevendo 😁😁. No mais...

Boa leitura 🤭🤭

🔱🔱🔱

Já tinha se passado dois meses que o Padre Zhou não via mais o Kexing na capela e isso estava lhe causando uma certa aflição. Sabia que o mesmo precisava de um tempo, mas porque parecia tão longo? E porque aquele sentimento angustiante dentro do seu peito? A cada realização da missa seus olhos procuravam entre os fiéis alguém alto de cabelos curtos e sorriso doce olhando para si e nada, o Padre também olhava para a porta de entrada na esperança que a qualquer momento Kexing iria entrar por ali e dá o ar da sua graça e acabar com aquele vazio que Zishu sentia dentro de si.

Mas ele não podia fazer nada além de esperar e torcer para que quando o mais novo voltasse eles pudessem ser como era antes, como era na infância. Falar em infância o Padre percebeu que naquela tarde de sábado não haveria mais nenhum compromisso com a igreja e ele resolveu visitar alguns parentes que a tempos não via e como estava sem nada de urgência, ele avisou para alguns fiéis que cuidava do templo para onde ia e saiu pela porta principal em direção ao bairro mais tranquilo da China. De carro ou ônibus levaria uns vinte minutos de viagem, mas a pé levaria quase cinquenta minutos e como Zhou Zishu não estava mesmo com pressa, decidiu ir andando mesmo.

No seu caminhar o Padre encontrava fiéis que lhe pediam a benção ou oferecia algo para comer e como ele não era besta nem nada aceitava de bom grado, afinal, a quaresma estava se aproximando e nesse tempo um jejum era estabelecido e todas aquelas guloseimas que o Padre gostava de comer seriam proibidas por um longo tempo. O bairro onde seu parente mais próximo morava se chamava Mansão das quatros estações, um bairro lindo que durante todo o ano as árvores naquele bairro levavam suas flores por todo caminho. Tornando um lugar espetacular ao se olhar, era um convite para as crianças brincarem, para os jovens terem encontros românticos, os casais namorarem ou para qualquer morador admirar o bairro.

Zhou Zishu amava demais aquele lugar e sempre que dava pedia aos seus tios que mandassem fotos das ruas quando eles o visitavam no monastério que o Padre ficou durante seus anos de estudos para ser Padre. Não demorou muito para que os olhos de Zishu vissem uma árvore familiar e com isso acabou sorrindo e uma lembrança se fez presente na sua memória ao para em frente a ela.

Flashback On

Duas crianças brincavam de esconde-esconde naquela árvore, o maior contava enquanto o menor se escondia no meio das raízes grandes e grossas da árvore.

Pai perdoa-me, porque pequei ( EM PAUSA )Onde histórias criam vida. Descubra agora