Companhia

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-Wanda- ouço a voz de Visão- se acalme.

Saio de seus braços e viro em sua direção acertando um soco em seus rosto, ele recua mais não cai.

-Seu filho de uma puta, foi você não foi?

-Eu o que? Está doida?-Ele diz se aproximando a segurando minhas mãos com força-Você me machucou.

-Estou pouco me fudendo-digo tentando me soltar, ele aperta mais ainda-me solta Visão, AGORA.

Ele me empurra até a cama e me faz deitar de barriga pra mim nela, ele se senta em minha cintura ainda segurando minha mão.

-Se acalma-ele diz segurando meu rosto- Wanda se acalme.

-Saia de cima de mim-grito tentando me levantar-Agora!

-Não tenho medo de seus poderes, pode ficar com os olhos e mãos vermelhas o quanto quiser, mais você só vai sair daqui quando se acalmar.

Consigo soltar uma de minhas mãos e lhe acerto o rosto novamente, ele me olha irritado e me devolve o tapa, ele repete diversas vezes o tapa enquanto grita comigo, vejo ele levantar a mãe para mais um, mas outra mão segura a dele no ar e o tira de cima de mim.

-Fica fora disso- ele grita e é só ai que percebo Natasha no quarto- saia já daqui.

-Não-Natsha se coloca protetoramente na frente da cama não o deixando se aproximar-vá você embora.

-SAIA AGORA- ele grita mais Natasha não se afeta, ele levanta a mãe para tentar a acertar mais eu sou mais rapida o jogando para o outro lado do quarto com meus poderes.

-Visão, vá embora- digo apontando para a porta- por favor.

Ele se levanta e me encara ainda mais irritado, porém caminha até a porta, antes de sair ele vira e fala:

-Depois resolveremos isso.

Ele bate a porte a porta e o quarto cai em um completo sil~encio a não ser pelo meu choro, olho para a Natasha que recua se afastando de mim, abaixo a cabeça e ouço Natasha se aproximar temerosa.

-Wanda?- não responde e ela se senta na cama-Wanda?

Levanto meu olhar para ela e a vejo me encarando com medo, porém preocupada.

-Quer que eu prepare um banho para você?-aceno positivo com a cabeça e ela se levanta-ok, ja volto.

Ela diz saindo do quarto, começo a tremer e a chorar com mais força, ela vai se demitir, ela vai se demitir agora que me viu vcomo realmente sou, ela vai se demitir. Sinto mãos mãos suaves tocando meu ombro e me ajudando a levantar, Natasha me ajuda a me despir e me gua até a banheira, não trocamos mais nenhuma palavra, ela me ajuda a banhar e vestir. Estou sentada na cama e Natasha está penteando meus cabelos.

-Tenho fome- igo e ela murmura algo que não entendo- que horas são?

-São 16:00- ela diz simples- vou buscar algo para voê comer.

Ela diz parando de pentiar meus cabelos e saindo do quarto, 2o minutos depois ela está de volta segurando um prato com biscoiteos e um copo com leite, ela para em frente a mim e me entrega o prato, me ajeito na cama e ela também o faz, se sentando ao meu lado.

-Vou segurar o prato para você, já que não consiguirá comer segurando os dois.

Como em completo silêncio, vez ou outra pego Natasha me encarando, ela não parece mais com medo e sim curiosa.

-Eu entendo-digo e ela me olha confusa- se você quiser se demetir, eu entendo.

-Não fale besteira Wanda- ela diz pegando o copo vazio de minha mão e o colocando no cochão-não quero me demitir, mas quero que você me explique o que foi aquele treco vermelho saindo de suas mãos, mas só quando estiver pronta-ela diz se levantando e temerosa se aproxima deixando um beijo em minha testa- eu vou indo, já deu meu horário.

-Natasha- a chamo e ela me encara-você poderia me fazer companhia esta noite?

Ela sobe na cama e engatinha até o ouro lado se deitando com a cabeça no travesseiro, sorrio para ela e me deito de frente para ela.

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Não faço ideia de que horas são, também não me importa, a única coisa que me importa é que a mão de Natasha  não pare que acariciar meu rosto, suas mãos passa por meus lábios e eu abro um sorriso.

-Sou assim desde que nasci- digo e ela para a carícia para prestar atenção em mim-essa maldição começou a milenios em minha familia, é passado para cada mulher da minha familia, porém meu avó teve um menino, meu pai, então todos acharam que a maldição tinha acabado, quando meu pai se casou ele teve Stark, e na segunda grávidez o bebê morreu, na terceira veio eu e Pietro, meus pais acharam que eu cresceria normal,e eu realmente cresci até meus 10 anos, quando começei a ter acessos de raiva, foi aí que desconfiaram que eu não estava salva, meu poderes até então não tinham se revelado, eu só tinha acessos de raiva, porém com meus 12 anos eles começaram a se manifestar e meus pais me afastaram do mundo, me mantinham presa em meu quarto e não me deixavam sair, quando tinha 14 meus pais contratarm uma mulher que dizia conhecer minha maldição, ela me ajudou com meus poderes, porém em uma tarde ela disse que precisavamos controlar minha raiva, mexer com o que me deixava fraca- dou uma pausa e encaro Natasha, ela não demostra nenhuma emoção- e eu acabei perdendo o controle e a matei, fiquei pessima, não deixava ninguém se aproximar de mim, ninguém o queria fazer mesmo, porém Stark começou a vir toda tarde em meu quarto e ficava aqui, mesmo eu insistindo para ela ir embora, ela nunca ia, ela falava que não me abandonaria, eu nunca entendi porque a precupação tão repentina dele comigo, mas viramos grandes amigos, ele era o único que que conseguia me acalmar quando eu explodia, um certo dia ele me apresetou Visão, Visão era seu amigo, pelo menos era o que eu pensava, eu e Visão nos tornamos grandes amigos e eu confiei nele, contei todas minhas fraquezas e medos, o maior erro de minha vida, enfim quando completei 15 contrataram Evangeline, não vou entrar em detalhes sobre ela- digo já sentindo meus olhos começarem a arder- ela foi contratada para me ajudar a controlar minha raiva, mais um dia ela não veio mais e nem no outro e foi ai que Stark me contou que ela havia morrido, nessa noite foi o estopim para minha mim, explodi e ninguém conseguia me acalmar, eu estava me sentindo tão sozinha que pensei em me matar, eu quase o fiz, porém Stark entrou no quarto me impedindo de pular pela janela -começo a chorar com mais brutalidade e ela me abraça.

-Wanda, não precisa me contar- ela diz me abraçando mais forte- esta tudo bem.

-Mas eu quero.

-Ok, quando você estiver em condição de me contar eu escutarei, mas agora vamos dormir, sim?

Balanço a cabeça em positivo e  escondo  meu rosto na  curva  de seu pescoço, Natasha começa a cantar uma musica baixinho e eu adormeço com sua voz e carícias.

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