Rafaello Valentino - Livro 5 (SEM REVISÃO)

Capítulo 6

Bom dia Mafiosas. 

Vocês não vão acreditar... Tomei maior tombo na semana passada e fiquei com os joelhos todos fod*. Que dor... nossa foi tenso, mas bom vamos lá. Tem capítulo hoje e meninas, vou pedir algo... Não se apeguem ao que não vai acontecer. O livro ele terá duas fases, a primeira fase é um pouco de quem Raf é e não a história de amor dele com Alícia. Não vamos ficar enviesadas nesse casal. 

Agora vamos de capítulo!!!

RAF

— Está feliz? — perguntei para Alícia assim que ela se sentou no sofá, ainda mal colocado dentro da sala, da nossa nova casa.

Oficialmente estávamos nos mudando.

Algumas mobílias trouxemos da nossa antiga casa, outras compramos nova, até porque a casa não era grande, era espaçosa, mas não como a de Nova Iorque.

— Muito! — sorri devolvendo a intensidade da sua alegria.

Há dias tenho experimentado relaxar um pouco, me envolvendo completamente nesse clima alegre e contagiante que Alícia exalava. Foi como se a mudança nos fizesse esquecer um pouco do que estávamos vivendo.

— Não vejo a hora dos meninos virem também. — Preferi manter os meninos em Nova Iorque por alguns dias. Pry e Armínia ficariam por conta deles até tudo por aqui estar no seu devido lugar. Pry viria nas primeiras semanas, até Mackenzie conseguir se organizar e depois ela cuidaria dos meninos sozinha.

Queria que fôssemos uma família comum, eu estaria em tempo integral o que também me tornava mais um ajudante na casa. Só iria adicionar mais funcionários quando as coisas fossem demais para nós três.

— Semana que vem eles vão estar aqui. — Me aproximei e me encurvei, cobrindo-a com meu tamanho. — Te amo, meu amor. — Apoiei uma das mãos no encosto do sofá e abaixei mais a cabeça, ficando com a sua bem próxima da minha. Rocei seus lábios e os beijei. Alícia retribuiu e entreabriu seus lábios.

— Senhora Valentino, onde posso colocar essa daqui? — Mackenzie se aproximou com uma caixa nos braços, nos pegando de surpresa e também interrompendo o beijo. — Oh meu Deus! Me perdoe. — A jovem exclamou e tentou esconder a forma como ficou envergonhada atrás da caixa que carregava.

— Tudo bem, senhorita Shunter. — Alícia disse em meio a risadas. — Não tem com o que se desculpar. — Me afastei e dei as costas para Mackenzie.

Alícia e eu nunca nos importamos que as pessoas vissem a nossa troca afetiva, nos amávamos e isso não era segredo para ninguém.

— Me perdoem. Eu não sabia.

— Não tem com o que se desculpar. — Alícia repetiu. — Você terá de se acostumar, vai virar parte da família. — Sorri, presenciando o quanto Alí estava feliz ao se justificar.

Era um novo momento, uma nova etapa que se iniciava. E por mais que nunca me importei em beijar Alícia na frente dos outros eu iria me policiar, Mackenzie era novata em nossas vidas. Assim como os outros funcionários que estava pensando em contratar em breve.

— Nos desculpe pelo constrangimento — disse ao me virar e encontrar seus olhos claros nos fitando. — Pode deixar que levo lá para cima — disse ao me aproximar, tirando a caixa das mãos dela.

— Obrigada, senhor Valentino.

— Não tem de que — respondi, deixando-as sozinha na sala.

Confesso que fazer uma mudança como pessoas normais, sem ter vários carregadores e um pessoal que deixassem tudo no lugar certo era cansativo, mas se fosse para ver Alí alegre como estava faria várias vezes, ou melhor, uma a cada novo dia.