Lembrança Feliz

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Shanks — professor de História da Magia — estava sentando em uma mesa no Três Vassouras. Bebia uma caneca de cerveja amanteigada enquanto conversava animadamente com Charllote Linlin, professora de Astrologia.

— Pois é velha, não entendo como o Luffy não consegue conjurar um patronum sendo tão animado e cheio de amigos!

Acontece que Luffy e Shanks — fora de Hogwarts — tinham uma relação de pai e filho. Nos últimos meses, Shanks havia tentado ensiná-lo a conjurar um patronum mas não importava o que fizesse, Luffy não conseguia.

— Já pensou que talvez ele tenha uma alma-gêmea? Pessoas que possuem uma não conseguem conjurar o feitiço do patronum sem se conhecerem antes.

O olhar de Shanks se iluminou, como não havia pensando nisso antes? Fazia todo o sentido, mas...

— Uma coisa é ele ter uma, a outra é ele conseguir achar ela.

— Me dá a data e o horário de nascimento dele, se ele realmente tiver uma alma-gêmea talvez usando adivinhação eu consiga o nome, mas o resto, fica com você.

(...)

Dois dias depois, Linlin mostrou que estava certa. Luffy realmente tinha uma alma-gêmea e a boa notícia é que era alguém de Hogwarts, do mesmo ano porém de uma casa diferente. Shanks já tinha um plano em mente visto que a tal pessoa era seu aluno, então o conhecia muito bem. Só precisava conversar com Luffy sobre o plano. E foi exatamente o que fez quando a aula que estava dando — na turma de Luffy — acabou. Assim que viu todos os alunos saindo chamou-o, este que veio ao seu encontro com um sorriso no rosto.

— Shanks-san!

— Eu descobri uma forma de você conjurar um patronum, mas você tem que prometer que vai fazer tudo o que eu disser!

O sorriso de Luffy morreu. Ai tinha coisa, e o pior era que não gostava da ideia de ter que se comprometer com uma promessa, mas parando para pensar, era extramente chato ser o único do grupo de amigos que não conseguia conjurar o tal feitiço.

— Eu prometo... — Disse um pouco incerto.

Shanks abriu um sorrisão e todo animado falou:

— Você vai fazer um trabalho sobre a história da medicina e vai chamar Trafalgar Law para te ajudar.

(...)

Law amava medicina, e não era só pelo fato do seu pai ser cardioterapeuta, era algo que estava em seu sangue. Sentia que havia nascido para ser médico. Como amava medicina, gostava de estudar bastante então não era surpresa ser da corvinal. Desde criança, sempre fora bem introvertido, conversava com pouquíssimas pessoas em Hogwarts e seu único amigo era Bepo, pois o conhecia desde a infância.

E agora, encontrava-se no Salão Principal — sentado na mesa da Corvinal — com Bepo ao seu lado enquanto conversavam e almoçavam.

— Não entendo como vim parar na Corvinal sendo tão ruim em poções — Disse Bepo um pouco triste.

— Você não é ruim, é só que Akainu pega pesado. Hoje de tarde, posso te ajudar a revisar alguma coisa se quiser — Law comia onigiris enquanto falava.

— Você é a melhor pessoa do mundo Law — Comentou Bepo feliz enquanto erguia os braços e arrancava um sorrisinho do amigo ao lado, que focava toda sua atenção aos bolinhos de arroz-doce.

No entanto, Law de repente sentiu um leve cutucar em seu ombro. Quando olhou para o lado, viu um sorridente garoto olhando para si. Reconheceu-o sendo o famoso ''Mugiwara''. Mas... Era simplesmente impossível ele estar ali, devia ser sua imaginação ou coisa assim. Então simplesmente fingiu que não tinha visto nada e voltou a dar atenção aos seus onigiris. Só que ele não esperava que a ''a tal coisa da sua imaginação'' fosse começar a falar com ele.

Expecto Patronum - lawluOnde histórias criam vida. Descubra agora