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Riga, Letônia.
— Eu soube do que aconteceu em Sokovia. Canibalizada pelos vizinhos antes que tivessem limpado os escombros. Apagada do mapa. Imagino que nenhum de vocês tenham ido visitar o memorial. É claro que não. — disse Zemo.
Fazia alguns minutos que estávamos caminhando até o tal lugar do Zemo. E ele veio falando o caminho inteiro, como consegue?
— Chegamos. — paramos em frente a porta de um prédio que deve ter pelo menos três andares.
— Vou dar um volta. — Barnes informou. Estranho.
— Tá tudo bem? — Sam perguntou.
— Tá. Até daqui a pouco. — disse saindo.
— Vocês são tão estranhos. — digo seguindo Zemo que estava entrando no prédio. Sam veio logo atrás.
— Me tira dessa. O robô cibernético é maluquinho mesmo.
— Você até que tem bom gosto, Barão. — digo observando os móveis e a decoração da sala.
— Tem quartos em cima, podem escolher. Só não fiquem no meu.
— Poxa, não quer companhia?
— S/N! — Sam exclamou inconformado. — Não sabia que gostava de criminoso.
— Depende do criminoso. — digo brincando, eles não podem me levar a sério.
— Bucky tem chances? — perguntou rindo.
— Não, Sam.
— Ah, qual é? O desmemoriado merece uma chance.
— Não comigo. Quer ver ele com alguém? Investe você então!
— Se eu fosse vocês paravam de falar e aproveitaria a água quente do chuveiro. Pois eu vou fazer isso. — Zemo disse. — Só lembrando que nem todos os quartos são suítes.
Olhei imediatamente para Sam e naquele momento parecia que eu iria disputar uma medalha na corrida de são silvestre. Nós dois parecíamos dois idiotas correndo para procurar o único quarto com banheiro que faltava.
