Príncipe Chiclete

172 20 9
                                    

Tudo foi ignorando. As informações sobre o Reino Doce e os problemas sociais que aconteciam em torno do Reino, pois o príncipe acordou o mais cedo que podia e voou com o lord Monocromicornio até às enormes rochas que cortavam o horizonte. Ele levou junto com o ele uma bolsa com o sangue da Fionna clonado. E uma arma caso precisasse se defender.

O lord pousou em uma parte comprida e plana da rocha. E mais no final, encontrava-se o topo da rocha. O Príncipe se aproximou e o lord ficou observando a paisagem do alto.
Quando o Príncipe chegou próximo do topo, notou uma caverna escura.

Com curiosidade, ele passou pela curta caverna com um final fechado por uma barreira de metal. Pegou o sangue da Fionna clonado e procurou algum local que deveria depositar o sangue. Ele tinha inteligência o suficiente para compreender que sangue humano era a chave para abrir a porta.

Finalmente encontrou  em uma pequena portinha, Chiclete derramou o sangue dentro e esperou. A porta estremeceu e lentamente afastou-se para o lado, revelando um salão iluminado por archotes na parede pedrosa, com uma certa elegância. Era um tipo de lugar que vampiros gostariam de ficar. Ele notou também que estavam em um elegante saguão  organizando e cheio de móveis esquisitos. O Príncipe entrou no cômodo e a porta atrás dele fechou sem que ele pudesse impedir.

Procurar uma forma de sair ficaria para depois, pois o encontro que aquele salão proporcionava era incrível. Todos os móveis  eram de uma época que o Príncipe não conseguia indentificar qual. De fato, aquele lugar era uma casa, e possuía uma linda escada coberta por um tapete vermelho e os corrimão de ouro.

Nas paredes da escada, estavam revestidas por papéis cor de bronze, possuíam quadros e quadros de humanos com suas antigas roupas. Tinha também fotos de duas crianças que cresciam conforme o quadro em que se encontravam. E, de repente, uma terceira criança também fazia parte das novas fotos. Chiclete finalizou seu passeio pela escada observando o último quadro. Agora, ele estava entrando em um corredor iluminando por luzes que saia do teto dando uma estranha aparência de corredor assustador de hospital. Era impressionante saber que aquela simples enorme rocha, tinha no topo uma elegante casa.

De forma súbita, algo estranho aconteceu. Um vulto azul agarrado a um vulto encapuzado estavam em luta impossível de se entender quem vencia. Os dois passaram pelo príncipe xingando e resmungando. Chiclete tentou alertá-los da escada, mas foi tarde demais, os dois caíram de degrau em degrau. No final da escada o Príncipe percebeu que os dois estranhos não estavam brigando...Estavam se beijando.

Ele desceu a escada a tempo de ver a Fionna e o Mago Caçador beijando de forma selvagem. Chiclete ficou observando da escada. Até que eles perceberam a presença do príncipe.

- Ah! - gritou Fionna - como você...

Chiclete ergueu a sombrancelha, mal acreditando no que via.

- Estávamos...bem - gaguejou o Mago.

- O que aconteceu? - perguntou Chiclete. - Por quê não conseguiram voltar?

Fionna lançou um olhar cujo o Príncipe não conseguiu entender ao Mago Caçador, antes de responder:

- Estávamos trancado. Bom e não descobrimos nada aqui. Tudo limpo - disse o Mago.

Estranho, pensou Chiclete. Ele viu a foto da montanha na casa do Marshall Lee. Como não poderia ter ninguém aqui?

- Bom, vamos voltar - decidiu Chiclete - irei voltar com alguns auxiliares para me ajudar a investigar sobre esse rústico lugar.

Ele deu mais uma observada. Em seguida os três ficaram na porta. E Chiclete descobriu que o sangue também abria o local. Os três saíram, mas levaram um susto. Era o Marshall Lee, mais uma vez.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora