E vamos de surpresinha hoje? Deu a louca na mãe gentemmmmmmm!!!
Capítulo surpresa e adiantado.
Beijos e xeruuuuu
RAF
Planejei tudo após semanas nos adaptando a essa nova fase. Contratamos duas enfermeiras que se revezariam nos cuidados com Alícia, Mackenzie ficaria no controle do restante da casa. Contratei uma babá para cuidar dos meninos durante o dia, tirando assim de Mackenzie toda essa carga de ter que cuidar de tudo e ainda mais deles. Alícia parecia ter dias de melhora e outros em que não queria sair da cama, por isso, precisei chamar uma terapeuta. Pela primeira vez, desde que descobrimos sobre a sua síndrome, Alí, passou a entrar em um quadro depressivo. Mas, depois da última consulta, onde o Dr. Prescot e o Dr. Richardson foram sinceros sobre o que estava acontecendo. Acredito que já sabia, mas não queria aceitar e depois de escutar deles sobre sua condição, que estava evoluindo de modo negativo, ela entendeu a gravidade. A terapeuta tem visitado Alí pelo menos duas vezes na semana e não me deu esperança. Sabia que agora estávamos em uma fase pior, com baixíssimas expectativas.
— Senhor Valentino! — Mackenzie me chamou. Estava no fim do píer, fumando e bebendo um pouco. Pensando em como as coisas a cada dia estavam me tirando o pouco de esperança que ainda tinha. Para piorar toda essa situação, Alícia passou a não querer ver os filhos. Todas às vezes que a forçava passar um tempo com os meninos ela chorava e acabava se desgastando mais ainda.
— Sim, Mackenzie! — respondi ainda me mantendo de costas para ela.
— Está tudo bem?
— Sim! — Me virei e encontrei seu olhar assustado. — Aconteceu algo?
— Não. Apenas iria sugerir para o senhor levar os meninos para dar um passeio. Eles estão brigando entre si e acho que sentem que algo não está bem. Sentem falta da mãe e do pai.
— Compreendo...
— Me perdoe por estar sendo invasiva, mas é que eles...
— Não tem culpa alguma do que está acontecendo. Eu sei disso, eu que peço desculpas por estar jogando toda essa carga em cima de você.
— Imagina, senhor. Estou aqui para o que o senhor precisar.
— Peça para arrumá-los. Vou levá-los para tomar sorvete. — A jovem loira sorriu aprovando minha ideia.
Ela tinha razão os meninos precisavam de mais atenção, afinal, os tirei de Nova Iorque, para que fôssemos uma família comum e que pudéssemos passar o maior tempo possível, aproveitando cada momento. E o que eu estava fazendo? Estava deixando-os de lado, me colocando dentro da bolha da mãe deles. Como se eles não existissem. Se Alícia estivesse bem ela desaprovaria a maneira com que eu também me afastei deles.
Foi tão prazeroso ver como ficaram alegres ao saber que estariam saindo de casa um pouco. Prometi a mim que iria fazer mais vezes esses programas com eles.
— Posso pedir o que eu quiser? — James perguntou assim que o tirei do assento especial para crianças.
— Claro. Pede igual para o seu irmão. — James já estava mais independente e quis ir andando de mãos dadas comigo, diferente de Ralf que me pediu para ir no colo.
O lugar não estava com muitas pessoas, apenas alguns jovens no canto e atrás do balcão estava a irmã de Mackenzie. Vestida com o uniforme listrado de azul e branco, com um boné escondendo os cabelos loiros. Quando me viu ela disfarçou como se eu fosse um estranho, e de fato eu era. Vimo-nos duas vezes desde que comprei a casa na praia. A primeira foi à distância, quando Mackenzie foi nos conhecer e naquela outra noite, ao levar a chave do carro para a irmã. Depois nunca mais a vi.
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Rafaello Valentino - Livro 5 (SEM REVISÃO)
RomanceOs mafiosos estão de volta... Com conflitos e problemas a serem resolvidos. Complicados e conturbados, desta vez os Valentino estão atolados em problemas e com pessoas do seu passado dispostas a destruí-los a qualquer custo. Para piorar um de seus...