Rosé havia chegado em casa, com a sua família. Ela e a sua mãe, guardavam as compras, enquanto separavam os alimentos que iriam usar para o almoço. Naquele dia o namorado da garota, viria almoçar com eles.
- Eu vou buscar o resto das sacolas, que estão no carro. - Disse o pastor Johnson, saindo da cozinha.
Enquanto isso, Rosé estava concentrada, empilhando as latas de milho dentro do armário.
- Você viu o estado que estava a filha da senhora Manoban? A garota parecia bem desleixada. Provavelmente ainda deve está usando drogas. - Comentou a senhora Park.
- Eu ouvi dizer que ela está tentando larga o vício. Talvez ela só esteja sofrendo com a abstinência. O papai já ajudou vários dependentes químicos, eu sei como eles ficam quando estão sem as drogas. - Disse Rosé.
- Eu espero que o seu pai, não queira ajudar aquela garota. Esse tipo de gente não tem jeito. - Disse a mulher.
- A senhora não deveria dizer isso. A igreja já ajudou a libertar vários dependentes químicos. Eu acredito que o meu pai, poderia sim, salvar aquela garota. - Disse Rosé.
- A culpa de tudo, deve ser da mãe, que não soube criar, nem educar as filhas. Isso é oque faz, a falta de um marido. Se a filha tivessem um pai, não estariam nessa situação. - Disse a senhora Park.
- Eu acho que a senhora Manoban, é uma boa mãe, não acho que ela tenha culpa. Pelo que eu vejo, ela parece amar as filhas. - Disse Rosé.
- Não acho, se ela fosse mesmo uma boa mãe, a filha dela não séria uma droga. Veja a diferença da nossa família para a dela, você é uma garota exemplar, que nunca se envolveu com coisas erradas, e que nunca deu trabalho. - Disse a mãe, da garota.
Rosé não gostava quando a sua mãe, a usava como exemplo. A jovem sempre se sentiu pressionada a ser perfeita, e aquelas comparações só a faziam se sentir mal.
- Pronto, essas são as últimas sacolas. - Disse o pastor Johnson, colocando as compras, sobre a mesa da cozinha.
Rapidamente a senhora Park, parou de tocar no assunto que estava falando. A mulher sábia que o seu marido não gostava de fofocas, principalmente as que envolvia pessoas que frequentavam a igreja. O pastor se sentou em uma das cadeiras da cozinha. Ele tinha a expressão de que estava pensando em algo.
- Filha, eu poderia pedir um favor? - Perguntou o homem.
- Claro, pai. - Disse Rosé.
- Aquela jovem, a Lalisa Manoban. A mãe dela está tentando aproximar a filha da igreja. Imagino as dificuldades que aquela senhora deve está tendo, com o problema da filha com as drogas. Eu realmente acho que se a garota fizer parte da congregação, ela teria mais chances de vencer o vício. Se ela tivesse uma amiga na igreja, talvez ela se sentisse mais a vontade...
- Nem termine o seu raciocínio, eu sei muito bem oque você irá pedir. Eu não deixarei que a minha filha se torne amiga de uma drogada. - Disse a senhora Park, interrompendo o marido. A mulher parecia está muito nervosa com aquilo.
- Não tem nada de errado nisso, a Rosé só iria fazer a outra garota se sentir acolhida pela igreja. - Disse o pastor.
- A nossa filha não tem que ficar se metendo nós problemas das outras pessoas. - Disse a mulher.
Rosé apenas observava aquele início de discussão, sem saber oque dizer.
- É a minha missão como pastor, ajudar todas as pessoas que precisão. - Disse o homem.
- Esse é o seu dever, não da nossa filha. Meses atrás você não queria que a Rosé se aproximasse daquela garota, agora você quer que elas sejam amigas!? - Disse a mulher.
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Abstinência (Blackpink) (Chaelisa)
FanficLisa havia se mudado para a Austrália, com a sua família. A garota só não contava com as adversidades, que teria que enfrentar nesse novo país. A tailandesa teve que começar a lidar com a solidão, a xenofobia, e com o vício em drogas. Avisos: Se voc...