Ecstasy- (Tsukishima Kei Vs Leitora)

Chapter one

Oii gente já quero logo avisar que essa fic vai ser bem pesada vai abordar assuntos como, drogas, alcoolismo e dependência emocional, então se isso te dá algum tipo de gatilho eu recomendo não ler

Depois da última discussão que seus pais tiveram juntamente com você, sua mãe decidiu que você moraria com seu pai.

-Você não pode sair decidindo o que fazer da minha vida, isso é injusto

-Muito pelo contrário s/n eu tenho total direito de fazer porque eu sou sua mãe, injusto? Injusto é tudo isso que você vem fazendo.

-Destruindo sua vida aos poucos sem se importar com as pessoas e andando com essa gente que só te leva para o mal caminho, isso sim é injusto

-Você nunca me escutou ou muito menos ligou para mim a única coisa que você fez foi jogar  tudo nas costas do papai. E agora você quer da uma de mãe? Acho que é tarde de mais

-Já para o seu quarto!!- A morena disse gritando com você é passando a mão na suas têmporas

-eu não quero ouvir mais suas idiotices s/n.

-Você saiu andando e chorando batendo as pernas, se trancou no quarto e chorou e chorou era a única que lhe restava mesmo.

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Havia se passado bastante tempo desde da discussão já era 3 horas da manhã e o Suna resolveu te ligar

-O que você quer Rintarou?

-Como estão as coisas?

-Como você acha? estão péssimas a bruxa decidiu que eu vou morar com meu pai em Myagi

-Eu vou sentir sua falta s/n

-Só isso? você vai concordar com ela agora?

-Eu odeio ela por te fazer tão mal, mas acho que essa foi a decisão mais certa que ela tomou na vida dela em relação a você

-Rin..disse com uma voz de choro já sabendo o que iria acontecer

-Você sabe que se continuar andando com o Terushima o Atsumu e a Annie vai acabar que nem a Mary, morta. É isso que você quer?

-Óbvio que não Suna eu não quero isso, mas eu também não quero te deixar para trás

-Eu sei.. eu também não queria, mas eu te amo e por isso eu estarei fazendo tal coisa.

O moreno desligou a chamada e o silêncio e solidão tomaram conta do seu quarto, apenas deixando um sentimento de vazio ao qual você já não era mais acostumada por conta dos efeitos das drogas que usava. Se sentia um lixo por completo, Suna era seu melhor amigo e no fundo você sabia que ele estava certo.

Acabou adormecendo na cama jogada de qualquer jeito, você acordou de uma forma não muito agradável a luz que vinha da janela estava diretamente na sua cara e a dor de cabeça por ter chorado a noite inteira também te incomodava. Sua queridíssima mãe entrou no seu quarto olhando toda aquela bagunça que tinha no chão, te olhando de cara feia o que já era normal

-Vamos ajeita seu quarto e suas malas você vai embora ainda hoje e não quero contestações

-Por que? Porquê você tá fazendo isso?

-Porque eu cansei de lidar com essas merdas que você faz s/n

-Claro, a senhora deve estar ocupada de mais com sua vida de luxos e aparências, lidar com uma filha problemática não esta na sua agenda né? sempre foi assim e sempre será você nunca se importou de verdade comigo se eu estou desse jeito a culpa é sua.

-Sua falta de irresponsabilidade não é minha culpa.

Lagrimas se formavam nos seus olhos estava cansada daquilo e de principalmente chorar toda vez com as palavras daquela mulher. Odiava chorar e ainda mais quando o motivo era ela, seu pai entrou no quarto e disse olhando para sua mãe-Pega leve com ela Dianna,a mulher simplesmente revirou seus olhos pegou seu copo de whisky e saiu do seu quarto

-Eu vou pra casa do Suna quando minhas malas estiverem prontas eu aviso ao senhor

-Tudo bem minha filha, eu te amo

-Eu também te amo pai disse com um sorriso frouxo no rosto

Pegou seu celular e ligou para uma das únicas pessoas que realmente se importava com você, era 10 horas da manhã nem sabia se o garoto estava acordado, mas logo sua chamada foi atendida com a voz ainda sonolenta do moreno na outra linha do telefone

-Bom dia s/n

-Bom dia Rin eu preciso ir pra sua casa eu vou me mudar ainda hoje e bom... as coisas não estão muito bem aqui

-Tudo bem s/n você sabe que eu sempre estarei aqui, vou passar na sua casa para te buscar

Rintarou chegou na sua casa em menos de 10 minutos, desceu as escadas com duas malas e as roupas jogadas dentro e entrou no carro do garoto, a ida para casa dele foi mais longa do que o normal, vocês conversaram sobre toda aquela situação e você chorou feito um bebê nos braços do seu melhor amigo. Só ele sabia o que estava se passando com você

Ao finalmente chegar na casa do garoto foram diretamente para o quarto dele e se jogaram na cama, ainda era cedo.

-Você tomou café? Acho que não né eu vou fazer algo para você comer. Descendo junto com ele para a cozinha se sentou na bancada e ficou conversando com o garoto que fazia panquecas

-Rin a Annie me mandou mensagem ela disse que quer saber onde estou

-Pra que? Te drogar não responda s/n, ela não é sua amiga e muito menos se importa contigo, apenas um silêncio ficou naquela cozinha depois das palavras de Suna. As panquecas já estavam na mesa você comeu com uma certa dificuldade, pois fazia bastante tempo que não tomava um café da manha decente

-Me da esse celular ai

-Pra que? Ficou com uma cara sem entender o garoto

-Eu vou apagar os contatos desses embustes, nova cidade, nova vida. Não é mesmo?

-Tudo bem disse observando as panquecas ainda sob seu prato.

O dia passou e tudo se resumiu a comer conversar e arrumar as malas, Suna te ajudou na maior parte das coisas e quando deu 17:50 tudo já estava pronto, menos você. Mandou uma mensagem para seu pai avisando que já podia ir te buscar, ele chegou e o garoto te acompanhou até a porta ajudando a por as malas no carro.

-Suna me promete que não vai me esquecer ou me deixar disse com a voz chorosa

-Eu nunca vou te esquecer s/n, mas eu não prometo não te deixar Rintarou falou abaixando a cabeça

-Rin... por favor suna segurou suas bochechas secando suas lagrimas

-S/n você precisar deixar tudo para trás e viver uma nova vida, uma vida feliz dessa vez, essa cidade só trouxe merda para você e querendo ou não eu faço parte dela. Eu te amo e quero te ver feliz você merece, Suna te deu um beijo na testa segurando seu rosto logo te puxando para um abraço.

Eu me sentia tão segura em seus braços, eu não queria soltar nunca, mas eu sabia que precisava, eu entrei no carro finalmente me despedindo de vez daquela cidade e de Rin. Será que eu vou encontrar alguém com quem eu me sinta tão segura assim? que nem em seus braços.

espero que tenham gostado, não esqueçam de votar e desculpa qualquer erro ortográfico acabei não revisando. beijoss até o próximo cap<33