Inferno de atlas

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Prólogo.

  Em uma floresta, ao norte de Singapura perto das montanhas. Onde só os mais bravos ousam se aventurar. Esta, Miah, uma bela mulher de olhos pretos como a noite, um cabelo longo todo branco e também tinha cicatrizes algumas cicatrizes do seu passado obscuro.    
  Miah estava grávida de seis meses, mesmo com dores diárias, ela continuava a caçar todos os dias. Para ela, aquilo dava sentido à sua vida.
  Era só mais um dia normal, ela foi caçar seu almoço como de sempre. Para caçar, ela levava seu arco consigo companheiro de várias batalhas. Enquanto ela procurava um veado ou qualquer coisa para abater, ela encontra um cervo. Mas ela estranhou pois aquele era diferente dos outros, ele tinha pele branca e chifres perolados.
  Miah, depois de um tempo, parou de admirar sua beleza e mirou o arco bem no coração.
- Mas o quê? - Ela se questionou confusa.
   A flecha que tinha acabado de disparar parou na frente do cervo. Ele olhou para ela e começou a se transformar. Quando terminou, virou uma mulher, com aparência anêmica.
- Mas que po… -  Antes que pudesse terminar sua fala a tal mulher interrompeu Miah.
- Ah, Miah, eu venho te observando há meses, você está grávida, não deveria estar se esforçando tanto – disse ela com um tom calmo e sereno. - Sua cria será muito importante, não podemos deixar que nada aconteça com ele.
- Quem é você e o que você sabe sobre o meu... - Miah foi interrompida novamente, mas agora é porque ela se sentiu tonta e caiu no chão desmaiado.
  Quando ela acordou, estava em  sua casa. Confusa e com medo, decidiu que não era uma boa ideia ir mais à floresta.
  Passaram-se alguns meses. Miah deu à luz em sua casa.- Seu nome será Atlas, pequenino.
   Depois de horas e sofrimento, lá estava a criança.
O menino tinha pele clara como a mãe, seus olhos eram azuis e seus fios de cabelo eram brancos.
  Apenas com o som do piar de corujas quando a noite espalhava a sua escuridão, todos na casa dormiam. Sem que ninguém pudesse ouvir, a porta do quarto de Miah  abriu-se, por um instante foi possível ouvir passos, que não foram para a cama onde Miah dormia, mas para a cama  do recém-nascido Atlas.
  Ao amanhecer, Miah, acorda com o cantar dos galos do vizinho.
  Ela acorda com sono, estranhando o fato do bebê não ter chorado a noite. Ela se levantou e   vai até a cama de Atlas.

- O quê? - ela gritou desesperada.

   Seu filho havia sumido, ela ficou desesperada, procurou por toda a casa e não o achou então Miah simplesmente surta.

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