Primeiramente ao começar, direi sobre o amor. Manço como um gato, perigoso como um leão. Se fosse tão bom assim, amar, porque quando o amor se esvai, o que resta é choro e solidão?
Amo-te como nunca amei, como talvez jamais amarei, mas tu já amaste, e podes amar outro alguém.Desejaria me fechar, para não mais sentir esse sentimento, que apesar de tudo é tão bom, mas tão destrutivo. Talvez isso seja apenas o Yin-yang, as consequências ou o ciclo que o universo nos deu, permitir-nos sentir o melhor sentimento que há. O sentimento das borboletas no estômago, o anseio, o desejo, a esperança, a harmônia, o prazer, a cativação.
Sabes? Quando amei foi a melhor coisa que já senti, mas a pessoa que me amou, me amou de um jeito que não posso dizer que é amar, me destruiu, me deixou sem chão, com esperanças em vão. E então, só aí percebi o Yin-yang do amor, as borboletas morreram, o anseio virou ansiedade, o desejo virou obsessão, a esperança não teve mais luz, a harmônia se desfez de sua sintonia, o prazer se tornou solidão, a cativação virou apego emocional e assim, o amor que ali existia, se tornou em uma palavra que não convém com os seus significados, algo tão destrutivo que é como se sentisse uma dor física, como se a expressão "coração partido" tivesse se tornado real, como se todos os sonhos fossem apenas palavras lançadas ao vento e não mais ouvidas...Enfim, o amor é perigoso, mas ainda assim estou disposto a me arriscar, quero sentir as borboletas novamente, mas dessa vez, quero sentir um amor puro, apenas o amor leve e recíproco. Assim como o amor de Van Gogh pelas noites estrelas, o amor de Jack e Rose, Romeu e Julieta, Hermione e Rony. Tais amores que me fizeram flutuar, quero poder sentir esse amores, quero o amor que almejo dar e receber, por alguém, que, eu juro, matar e morrer. E assim, pousarei com tal pessoa à luz da lua, e junto a ela, eu a farei minha amada, a presentearei com os anéis de saturno, e a darei uma Petúnia Vermelha, amarei tal pessoa como sempre sonhei. Deixe-me amar.