"Pai, por que fazemos isso?"

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Olá, leitor. Me chamo Frederic Van Helsing, mas pode me chamar de Freddy e tenho 17 anos. Sou o filho do grande caçador de monstros, Abraham Van Helsing. Mas eu não gosto de matar os monstros. Leitor, pense comigo, o que é ser um monstro para você? É ser feio? Grotesco? Ou é só um ponto de vista de pessoas intolerantes? Pois eu digo: Parem de pensar assim. Está na hora de pensarmos mais no interior do que no exterior. Bem, vamos começar logo que eu já tô enrolando muito kkkkkkkk. Na minha casa, meu pai recebe um pedido anônimo solicitando a sua presença no vilarejo. O morador mandou o endereço do vilarejo. Meu pai falou:
–Prepare suas malas, filho! Estamos indo para o vilarejo! –
Subo até o meu quarto e preparo minhas malas. Desço com as malas prontas. Do lado de fora, havia uma carruagem para nos levar até o vilarejo. Coloquei minhas malas no banco da carruagem e entrei. Meu pai entrou logo em seguida. Depois de um tempo, já estávamos na vila. Nos instalamos em uma casa do vilarejo e começamos a investigar o local. Apareceram alguns zumbis no vilarejo. Meu pai pegou as armas de prata e me entregou as minhas. Ele atirou nos zumbis. Também atirei, mesmo não gostando. Conhecemos um idoso que nos ajudou. Mas, um dos zumbis mordeu ele. Tivemos que mata-lo para acabar com o sofrimento deste. Chorei por ter matado um idoso, mas meu pai disse que ele já não pertencia ao mundo humano. Continuamos o nosso caminho até que achamos um castelo magnífico. Perguntei para meu pai:
–Pai, por que fazemos isso? Sabe, matar monstros e tals? –
Meu pai diz:
–Eu já te expliquei. Matamos monstros porque eles são cruéis e desumanos! –
Argumento com ele:
–Mas pai, alguns dos monstros que matamos podem ser bons lá no fundo! –
O caçador de monstros acaba a discussão dizendo:
–Chega! Você é fraco e nunca terá honra! –
Ao ouvir as afiadas palavras de meu pai, desabo em lágrimas e saio correndo até o castelo. Meu pai tenta me segurar, mas fui mais rápido. Abri a porta do castelo e entrei correndo. Tranquei a porta com a chave, que já estava na fechadura do portão. Adentrei mais ainda no castelo, chorando. Pensei: "Tomara que não tenha acordado as moradoras, sejam lá quem forem."

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