A mensagem

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Fazia exatamente um mês e alguns dias que eles não se viam, o medo o assustava, não havia ideia de como as coisas estariam entre eles.
O coração batia forte, suas mãos suavam. Ele tinha muita vontade de reencontrar aquela mulher que quebrou os muros que havia em seu coração e criou Pontes, para ele encontrar sua melhor versão. Criou coragem, depois de beber 7 copos de água, pegou o celular, então enviou a seguinte mensagem, às 7:40 da manhã dê uma quarta-feira:

"Oi dona Carla, tudo bem? Vi quanto tudo está confuso, mas venho te pedir desculpa por todo mal que possa ter causado, mas tudo o que eu disse sobre os meus sentimentos, foi e é de verdade. Queria se possível conversar com você, mesmo que seja apenas para escutar o que eu não quero.

Aguardo sua resposta, Arthur."

Ele apertou enviar, com choro engasgado e medo de perder a mulher pelo qual estava completamente apaixonado. Ele sabia que ela poderia estar dormindo, e sabia também o quanto era agoniante à espera. Passaram-se algumas horas até a resposta chegar. Ele se se via preste a explodir com adrenalina que tomava conta de cada célula do seu corpo.
Até que ele ouviu o barulho do celular, e viu o nome dela na tela, a mensagem que tanto espera acabava de chegar. O coração acelerou, aí pegou o celular com a cabeça baixa e preocupado com o que estaria escrito. Ele sabia que havia a machucado muito, já tinha pedido desculpa por se distanciar, porém ao mesmo tempo tinha medo de não poder ter a oportunidade de uma última conversa.
Então, desbloqueou o celular com a cabeça baixa, sentado na varanda do seu apartamento, o sol brilhante no Céu azul, e lá estava escrito:

"Oi, Arthur. Tudo bem sim. E você? Acho que é precisamos conversar. Foi muito difícil algumas coisas, mas acho que tratar certas coisas por mensagem não é o correto.

Carla."

Ele suspirava com uma alegria tímida, então, enviou outra outra mensagem:

"Será que podemos nos encontrar? Quando você quiser e puder, é claro. "

Resposta que obteve foi:

"Estou em São Paulo a trabalho. "

Então ele rebateu:

"Vou até você sexta-feira, pode?

A única resposta que teve foi:

"Pode."

Ele suspirou aliviado, iria encontrar com ela daqui a dois dias. Nem sabia o que dizer morria vontade de nem falar nada, só queria abraçar, beijar, e sentir o cheiro dela, do qual quase morreu de saudade. Fazia dias e dias que ele contava esperançoso para poder olhar nos olhos dela, então se pegou imaginando como seria o reencontro.

.......

Carla estava no hotel a trabalho quando foi surpreendida com a notícia que ele poderia procurar por ela. Ficou apreensiva, era um mix de sentimentos do qual parecia mais uma tempestade. Decidiu ficar quieta e aguardar para ver se ele iria lhe procurar. Nesse dia o telefone tocou ela levou um susto, era só sua amiga Kelly lhe chamando para jantar fora.

- Carlinha, vamos naquele restaurante que você gosta?
- Qual? O que tem o drink que eu gosto?
- Sim, eu já estou pronta.
- Acabei de chegar do trabalho que estava fazendo, vou tomar banho e me arrumar aí vamos.

Uma hora depois Carla abre a porta do quarto, Kelly rir, pois ela ainda não está pronta. Então,fala:

- Não ri, eu me atrapalhei hoje.
- Eu já imagino o motivo.
- Não quero falar disso agora, se não eu vou enlouquecer. - disse Carla nervosa.
- Será que ele vai te procurar?
- Não quero falar disso agora!

A escolha de um caminhoOnde histórias criam vida. Descubra agora