Searching for light

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(Olá olá, como a boa cadelinha da Minji que eu sou cá estou eu fazendo mais um especial de aniversário para o meu solzinho, espero que gostem desta fic curta que é uma homenagem para a mulher que eu tanto me inspiro)

BORA LÁ 

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O Sol é um reator de fusão a céu aberto, seu trabalho é amassar átomos de hidrogênio para transforma-los em átomos de Hélio. Esses hidrogênios são esmagados no interior da estrela a uma temperatura de 15 milhões de graus Celsius e uma pressão de 250 bilhões de atmosferas. A cada segundo a estrela funde 620 milhões de toneladas de hidrogênio convertendo tudo em 606 milhões de toneladas de Hélio. Os 2% restantes escapam na forma de energia equivalente a 2 bilhões de bombas termonucleares.

Um tempo atrás eu acreditava que o Sol era uma estrela a milhões de quilômetros da Terra, até descobrir que minha definição sobre Sol estava errada esse tempo todo.

Tudo começou quando eu entrei para o Gyuon café há três anos atrás, eu estava animada pois era meu primeira emprego registrado e com esse dinheiro eu poderia custear meu curso de astronomia da faculdade. Meu primeiro ano de trabalho me rendeu ótimas amigas como Seulgi e Joy e logo depois Yeri e Wendy, suas respectivas namoradas.

Mesmo fazendo amigas novas eu sentia o mesmo vazio dentro de mim, um vazio que eu passei a relacionar como o vazio do universo. Não importava o que eu fazia ou onde estava, o vazio estava lá e como o tempo ele ficou ainda maior principalmente quando minha mãe faleceu e dois anos depois meu pai me deixou para acompanha-la.

Agora que eu estava por minha conta e a sensação de vazio havia se tornado um companheiro do dia a dia, onde por onde eu passava o escuro do universo me seguia sugando toda a luz que poderia existir ao redor. Um vácuo no meu próprio universo.

O Sol é uma estrela anã amarela e possui outras 20 bilhões de irmãs espalhadas apenas na nossa galáxia.

Eu me considerava uma pessoa que acreditava na ciência, sempre gostei de teorias científicas e quando criança brincava de fazer experiências com um jaleco que ganhei da minha mãe no meu 7⁰ aniversário. Eu passei a estudar o universo com mais empenho, se eu pudesse entender o vazio do universo talvez eu pudesse entender o meu vazio e muda-lo.

- Uma moeda pelos seus pensamentos . - Seulgi estalou o dedo na frente do meu rosto me tirando da minha fantasia.

- Não estou pensando em nada. - Balanço a mão na frente do meu rosto afastando-a do meu espaço pessoal, voltando para a realidade, não era hora de divagar sobre meus problemas. O café não estava cheio, era um dos horários que Joy diz ser a calmaria antes da tempestade onde as pessoas chegariam aos montes para sua desejada e necessitada dose de cafeína para continuar seu dia mas ainda assim era um período de tédio total.

- Uuuhhh misteriosa como sempre. - Joy se aproxima se juntando a Seulgi que começava a brincar. Era assim que minhas tardes se decorriam, eu entrando no meu vácuo pessoal e as meninas tentando me puxar dele como algumas brincadeiras e conversas, era divertido estar com elas. Já saímos juntas algumas vezes e nos divertimos bastante, se passaram a ser pessoas a se considerar família e o carinho que eu tinha per elas mesmo não demonstrando era tanta que elas não precisavam de palavras para entender.

Ocasionalmente o Sol fica cheio de bolinhas, são as manchas solares que tem um diâmetro comparável ao da Terra. Essas manchas aparecem em média a cada 11 anos primeiro nas proximidades dos polos e vão migrando para a região do Equador onde se multiplicam e depois se retraem, em 2020 estávamos no final de um desses ciclos.

Searching for light (JiURene)Onde histórias criam vida. Descubra agora