[ Oi, gente. Tudo certo por aí? Espero que vocês estejam conseguindo manejar tudo que tá acontecendo da forma mais saudável dentro do limite do possível. Escrever essa fic tá sendo, por muitos motivos diferentes, um desafio para mim e eu gostaria de agradecer a que estão dedicando uns minutinhos do dia para ler sempre que eu atualizo.
Pensando que essa é uma experiência que não tem a menor das intenções de deixar alguém desconfortável eu decidi separar os capítulos de hot, então se alguém não quiser lê-los poderá pular para o próximo. Vou tentar deixar avisos como esse quando o conteúdo for apenas sexo.
Peço que desconsiderem eventuais erros de escrita, muitas vezes escrevo no final do dia e raramente faço revisões. ]
''Que possuímos? Que possuímos? Que nos leva a amar? A beleza? E nós possuímo-la amando? A mais feroz e dominadora posse de um corpo o que possui dele? Nem o corpo, nem a alma, nem a beleza sequer. A posse de um corpo lindo não abraça a beleza, abraça a carne celulada e gordurosa; o beijo não toca na beleza da boca, mas na carne úmida dos lábios perecíveis em mucosas; a própria cópula é um contato apenas, um contato esfregado e próximo, mas não uma penetração real, sequer de um corpo por outro corpo... Que possuímos nós? Que possuímos? As nossas sensações, ao menos? Ao menos o amor é um meio de nos possuirmos, a nós, nas nossas sensações? É, ao menos, um modo de sonharmos nitidamente, e mais gloriosamente portanto, o sonho de existirmos? E, ao menos, desaparecida a sensação, fica a memória dela conosco sempre, e assim, realmente possuímos. ''
Bernardo Soares/Fernando Pessoa – Livro do Desassossego
Chegamos ao quarto sem fôlego e trajadas apenas com nossas lingeries. A pressionei contra a porta, sentindo a quentura febril do corpo dela se misturar com a do meu próprio corpo. Em um só movimento Nicole me agarrou pela cintura e levantou meu corpo, fazendo com que minhas pernas se entrelaçassem em sua cintura e nos virando para me imprensar contra a porta do quarto. Gemi quando ela descolou nossos lábios para levar a própria boca até meu pescoço, onde começou a deixar beijos molhados e leves mordidas.
Enquanto sua boca trabalhava em meus ombros e pescoço eu passeava com minhas mãos por suas costas, e as mãos dela subiam e desciam pelas minhas coxas. Com uma das mãos ela me deu um aperto na bunda tão gostoso que me fez gemer um tom mais alto que o gemido anterior e apertar ainda mais minhas pernas na sua cintura. Uma de suas mãos permaneceu ali, na minha nádega, e com a outra ela subiu vagarosamente pela parte interna da minha coxa até chegar na minha calcinha, onde ela molhou os dedos na piscina que se formava entre minhas pernas e já ultrapassava o fino tecido.
- Isso tudo é pra mim? - Ela falou e, apesar de não estar olhando para ela, eu podia sentir o sorriso sacana que se formara em seus lábios.
Com uma das mãos agarro os cabelos da sua nuca, a fazendo me olhar. Passo a ponta da língua em meus próprios lábios e me inclino para sussurrar em seu ouvido:
- Tá com sede?
Sinto sua mão apertar minha bunda ainda mais forte e de supetão ela nos afasta da porta e me leva para cama. Finalmente.
Ela me joga na cama e imediatamente sinto a piscina entre minhas pernas se tornar um rio. Arqueio minhas costas somente o suficiente para desabotoar meu sutiã. O retiro sem pudor algum, olhando nos olhos dela, e jogo a peça em algum lugar do quarto. Ela então se ajoelha na cama, entre minhas pernas, e começa a percorrer o olhar pelo meu corpo.
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Metade de mim
FanfictionWaverly Earp é jovem e tem sede de saber. Foi essa sede que a levou a viajar por diversos países em busca de aventuras e aprendizado com culturas locais. No entanto, o que ninguém, em nenhum lugar do mundo, a soube explicar é como esquecer a testura...