Amar é complicado

3° Capítulo

    E foi se aproximando mais.... E mais... Até que seus labios encostaram nos meus. Um toque suave, mas intenso. Fora do normal.

   

    Depois desse longo beijo, eu me afastei um pouco e nós dois, passámos a olhar nos olhos um do outro.

    "-Isto está errado... Você mal me conhece."- falei sem tirar a vista de seus olhos lindos.

    "-Vai me dizer que não gostou?  Eu senti que você gostou."- ele envolve seus braços em minha cintura me beijando denovo.

    "- Eu não disse isso... Eu apenas acho que estamos a ir depressa demais para quem se conhece a apenas três dias."- falei me desligando um pouco do seu beijo.

    "-Você não acredita em amor à primeira vista?"- disse acariciando os meus cabelos.

    Eu sorri e me deixei levar... Nunca alguém me havia beijado de uma maneira tão dedicada e doce como ele.

    Eu já nem me importava dos olhares daquelas poucas pessoas que por ali passavam. O que eu estava fazendo superava tudo isso.

    Derrepente o telemóvel dele começou a vibrar e com nossos lábios ainda grudados eu meti a mão no seu bolso tirando o telemóvel.

    "-Não vai atender?"- disse eu.

    "-Ah deixa pra lá."- falou ele me agarrando e me sentando no muro velho do cais.

    Deixei seu telemóvel em cima do muro e, ainda nos beijando ele olhou para o telemóvel que ainda continuava vibrando. Estava lá estampado o nome "Raquel".

    Ele olhou com um ar de caso ao ver esse nome.

    "-Quem é Raquel?"- perguntei intrigada.

    "-Perai um minutinho, linda."- disse ele se afastando um pouco e atendendo o telemóvel.

    Ele voltou e eu olhei para as horas.

    "-É melhor irmos. Minha mãe faz logo um drama se chego um pouco mais tarde."- disse saltando do pequeno muro.

    "-Tá bom, mas nem pense que se livra de mim tão facilmente." -ele me fez um olhar sacana.

    Ao chegar a casa ele se despediu de mim com um beijo na bochecha.

    Eu consiguia ver minha mãe assistindo da cozinha.

    Entrei na cozinha.

    "-Mel, afinal quem é esse tal de lucas?"-falou ela agarrando um prato e limpando-o com um pano.

   "-Ele é um colega meu, e não mãe, não é meu namorado."

     Não por enquanto...acho eu...