25

51 3 0
                                    

- Então, como o Aidan aprendeu a falar alemão? - perguntou pro Andrei e como uma colher do meu sorvete.

- Eu e meus tios moramos aqui desde que Aidan tinha 8 anos. Ele tinha que aprender alemão se quisesse terminar os estudos, então ele fez aula - explica ele - Eu só aprendi o básico com as aulas, o resto aprendi convivendo com as pessoas. Hoje em dia o Inglês é muito importante em qualquer país, mas não são todas as pessoas que falam inglês.

- Quantos anos você tinha, quando se mudou?- pergunto.

- 17 anos - responde - agora estou com 25.

- Nossa, Aidan só tem 16 anos? - pergunto surpresa.

- Só, não parece não é? Mas ele vai fazer 17 esse final de ano, em novembro para ser exato - informa ele.

- Sério? Meu aniversário é em novembro também.

- Qual a data do seu?

- dia 26 e o do Aidan?

- Dia 17 ou 18, não sei - da de ombros - Iremos fazer uma festa pra você.

- Não, mas obrigada!

- Isso não foi uma pergunta, iremos fazer uma festa pra voce - ele diz e mela meu rosto com o sorvete.

- Hey! - ele gargalha e eu faço o mesmo.

(..)

POV: Trevor.

- Olá gatinho - diz Lucy com a voz fina.

- Quem é você? - diz o homem com um sorriso malicioso no rosto.

- Eu tenho muitos nomes, mas pode me chamar de Kate - ela da um passo para frente e se inclina para o homem.

Estamos em um bar com alguns inimigos sem potencial. Eu e meus homens estamos escondidos por trás de paredes e por trás de pilastras, apenas esperando o momento certo para atacar.

O alvo em questão é o Arturo, um mexicano que anda roubando e vendendo drogas em território alemão.

A Lucy é a única mulher dentro da máfia alemã e devo dizer, que ela é boa pra caralho no que faz. Lucy é minha prima, mas não treinamos juntos, já que entrei nessa vida com 17, diferente da Lucy que treina pra isso desde os 10 anos.

A vida da mulher dentro da máfia é apenas se casar para juntar famílias ou gerar herdeiros, mas a Lucy decidiu outra vida.

- Ela é boa - sussurrou um dos meus homes, olhando para Lucy de maneira vulgar.

- Olhe para ela assim mais uma vez e você nunca mais vai olhar pra nada - falo sem tirar os olhos do homem de frente pra Lucy.

- Então, Kate! O que acha de irmos para um lugar mais calmo? - disse o homem.

O bar só está ocupado por ele e seus seguranças, que são apenas cinco. Claro, ele não sabe que eu estou aqui.

- Antes vamos conversar? - ela se vira mas ele a impede, puxando o cabelo dela - Você não devia ter feito isso, amor.

Entramos em cena. Os meus homens atiram nos 5 seguranças que estavam ali e a Lucy aplicou um golpe fazendo o homem cair no chão, de bruços. Ela sobe em cima dele puxando os braços até as costas e o joelho dela estava encostado no pescoço do homem.

- Sua vadia! - ele grita.

- Olha, você acertou um dos meus nomes - ela sorri.

- Ora, ninguém te ensinou a respeitar uma mulher? - John falou.

- Acho que ele faltou nessa aula, aliais, nessa e na que explicam que é uma má ideia roubar e traficar em território alemão - eu digo pegando minha arma.

- S-senhor Branelle... - o homem gagueja - Eu... eu não sabia que era seu território.

- Você sabe quem eu sou, mas não sabe que essa merda de país está no meu comando? - pergunto.

- De um desconto primo, acho que joguei ele com muita força no chão - Lucy disse batendo de leve na cabeça do homem.

- Pensei que não haveria problema se... - eu o interrompo.

- Se você roubasse e vendesse drogas no meu território? Você pensou tão errado - falo de forma calma - Mas você teve sorte, amigo. As drogas roubadas não pertenciam a mim, então vou te da uma última chance de viver, ok?

- Tá, faço tudo oque você falar - ele responde.

- Você e sua ganguizinha de merda vão voltar para o buraco de onde saíram no México e se eu souber que você está andando pelo meu território, tenha certeza que a Lucy vai ter prazer em te matar - Lucy pressiona o joelho no pescoço do homem, fazendo o rosto ficar vermelho.

- Tudo bem, amanhã mesmo eu vou embora - disse ele.

- Uma pergunta - falou o John olhando pro homem - De quem é essas drogas?

- D-dos Russos - responde o homem, fazendo a Lucy e o John sorrirem alto.

- Cara você está fodido - Lucy levando de cima dele e para ao meu lado - Obrigada por me deixar entrar no seu bar, ele é bem confortável - nós viramos e saímos.

(...)

- Você é burro - diz Lucy vindo me atacar - Como você trata uma garota assim? - desvio do seu soco e ponho o pé na frente, fazendo ela cair.

- Eu não gosto que me insultem - falo ajudando ela a levantar e logo voltamos para a posição de defesa.

- Ela não mentiu e você sabe. Mas, mesmo que ela estivesse mentindo, oque ela não está, você não tinha o direito de jogar ela na parede daquela forma - disse vindo me atacar.

- Por que não tinha o direito? Você lembra da Amália?

- A ruiva que te chamou de arrogante, burro e escroto? - diz ela sorrindo - Como posso me esquecer?!

- Você também lembra oque aconteceu com ela?

- Sim, você cortou o cabelo dela e a trancou durante uma semana sem comida, se não me engano ela só sobreviveu na base da água - ela revira os olhos.

- Você está certa! Nesse dia você não me disse que eu não tinha o direito de fazer aquilo. O que é de diferente agora? - pergunto tentando dar um golpe contra ela.

- Bem, a Amália era um sebosa que queria apenas seu dinheiro, e pelo oque você me contou, a Anna é doce e sua amiga desde a adolescência - falou ela - Ah e você gosta dela.

- Sim, gosto dela como uma amiga.

- Uma amiga que você quer na sua cama - ela para o treino e pega sua garrafa de água - De qualquer forma, se conseguir, tente resolver isso. Agora, eu vou tomar um banho e jantar - ela beija meu rosto - Até outra hora, primo.

...

Espero que gostem! Votem e comentem ❤️🌹

Two directions Onde histórias criam vida. Descubra agora