Felix é um adolescente comum.
Quer dizer, ele é um adolescente "comum" e totalmente "normal", tirando obviamente, os super poderes que ganhou num acidente no laboratório, o que levou a viver em Jeju com a sua tia Kim.
Na sua volta a Seul com o seu p...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
“Bom dia, alegria... AI CREDO JESUS VEM Á TERRA!” O meu lindinho Duke gritou quando entrou no meu quarto. Na verdade, não seria um grito, mas sim um latido alto. “Criatura. O que se passou?”
— Não vou à escola hoje. Não me sinto bem. — Eu respondi, focando o meu olhar no teto.
A conversa que tive ontem com o Taeyong e o Minho ainda me está a fazer confusão. O meu pai... Qual é o problema dele!?
Ele realmente não se preocupa comigo.
Ele vai voltar depois dr semanas sem me dar sinais de vida e nem sequer me avisa a mim, o filho dele. Mas também, quem me garante que ele se lembra de ter um filho, não é mesmo? Ele pode simplesmente estar a viver a sua vida como sempre porque finalmente se esqueceu de mim.
E sem contar que aquela visão... Vai haver um incêndio e eu não sei onde. Apenas sei que os meus primos vão estar em perigo...
E pior que isso? O Minho vai ficar preso nas chamas...
Isto é péssimo.
“Então porquê? Tu até gostas daquele lugar.” Ele tem um ponto, mas eu sei que se fosse para a escola eu ia acabar por queimar algo, ou congelar algo ou até mesmo destruir janelas só com o aumento da minha voz.
Muitas hipóteses negativas para eu sequer me atrever.
— Não me estou a sentir bem, Duke. — Suspirei quando senti a cama afundar ao meu lado.
“ Já tinha reparado nisso. o teu quarto agora é um bloco de gelo de tanto frio que aqui está.” Ele disse com um tom irónico, enquanto entrava nos meus cobertores. “ Como é que tu não sentes isto!?” Ele grunhiu. “ Congelaste o quarto todo rapaz.”
De novo não.
Estou nervoso demais, ir para a escola não me vai ajudar, por isso voltei para debaixo do edredom.
Se sair daqui debaixo, posso acabar por congelar a rua ou algo parecido... Não vale a pena sair daqui.
“ Hey, Lixie... Alguém te magoou? Fez mal? Chateou?” Ele perguntou enquanto me fazia carinho na cabeça. “ Eu posso morder essa pessoa. Sou velho, mas ainda dou mordidas daquelas!”
Eu ri baixinho, abraçando o dorso do Duke.
Às vezes eu sinto que o tempo não passou com o Duke, sabem?
É estranho, mas com ele eu sempre me sinto uma criança, uma criança que não tem que se preocupar com nada. Eu gosto de pensar que o tempo não passou.
Depois de ter perdido a mãe e bem... O meu pai ser como ele é, o Duke foi a melhor companhia que eu alguma vez pude ter. Ele esteve quase sempre lá para mim, mesmo quando a tia Kim o deixou em Seul e eu fui para Jeju.
