Prólogo.

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1997, Portland, Oregon

- Lili, espera! - Cole corria atrás dela, com lágrimas escorrendo pelo rosto de
tanto rir.

Lili era sua melhor amiga, mas só no coração dele. Na vida real, ela o odiava, e ele não sabia por quê.

Aos 8 anos, fazia o possível para mostrar que gostava dela, mas Lili sempre terminava magoada.

As meninas eram bobas.

Seu irmão mais novo, Dylan, finalmente os alcançou.

- Por que você fez isso, Cole? - E o empurrou para o lado.

A língua de Cole de repente pareceu grossa na boca. Queria explicar os motivos para
fazer Lili tropeçar, queria mesmo, mas as palavras não saíam. Ele odiava gaguejar. Era tão difícil falar assim, e isso só acontecia quando ele estava se esforçando demais ou na frente de Lili.

- Argh! - Dylan chutou a terra. - Agora ela nem vai me beijar!

- Beijar você? - exclamou Cole, horrorizado só em ouvir o irmão falar a palavra beijar, quanto mais pensar em fazer uma coisa dessas com Lili. Além do mais, por que o irmão de 6 anos de idade beijaria antes dele?

- Ela nem gosta de você desse jeito. - E cruzou os braços.

Cole pelo menos sabia disso - meninas não gostam de meninos. Elas gostam de
homens, e ele estava perto de se tornar um homem. Na verdade, tinha acabado de encontrar um pelo no queixo. Provavelmente começaria a se barbear até o fim da semana.

Inflou o peito e olhou de cara feia para o irmão.

- Ah, é? Bem, ela te odeia. - Dylan mostrou a língua. - Ela me disse isso, e..- Colocou as mãos nos bolsos e respirou fundo. - Eu vou casar com ela.

- Vai nada!

- Vou, sim!

- Vai nada! - Cole empurrou o irmão, que caiu no chão. - Eu sou maior. Ela vai
casar comigo.

Dylan mostrou a língua e limpou a sujeira da calça.

- Quer apostar?

- Quero! - zombou Cole. - Aposto um milhão de dólares!

- Ótimo! - Dylan cuspiu na mão e a estendeu. - Aperta aqui. Juramento de sangue.

- Mas não tem sangue - observou Cole.

- Dã! A mamãe mataria a gente se tivesse sangue. Vale do mesmo jeito. A Lili que
disse.

- Ótimo. - Cole cuspiu na mão e bateu na mão do irmão.

Dylan fez uma careta.

- Que nojo.

- Vê se cresce. - Cole revirou os olhos e procurou Lili no quintal.

Não queria ter feito com que ela tropeçasse. Bem, na verdade, queria, mas tinha um bom motivo para isso.
Ele sabia que Lili adorava histórias de princesas. Ela falava de como as meninas
devem ser tratadas como princesas e os meninos devem ser príncipes.

Mas como ele poderia ser um príncipe se não havia dragões para matar?
Como poderia provar seu valor se não havia monstros?
O bom é que ele era o garoto mais esperto da turma. Sabia exatamente o que fazer.

Tudo que precisava era causar o problema e depois salvá-la.

Primeiro, ateou fogo na boneca dela, mas isso não funcionou conforme o planejado. Na verdade, a boneca agora estava na lata de lixo. Como ele poderia adivinhar que o extintor de incêndio não estava funcionando?

Depois, colocou uma cobra no saco de dormir de Lili. Quando ela acordou gritando, ele correu para agarrar a cobra, mas não conseguiu encontrar o bicho. Dylan o entregou, e Lili ficou com tanta raiva que chorou.

Na última tentativa de impressioná-la, amarrou os cadarços dela para ela cair, depois se ajoelhou para ajudá-la.
Mas ela estava tão irritada que deu um tapa nas mãos dele para afastá-las, arrancou os
sapatos e saiu correndo chorando.

Meninas.

Ele nunca as entenderia.

Afinal, ele estava tentando ajudá-la o tempo todo.
E o tempo todo ela o afastava mais.
Isso só significava uma coisa.
Para ganhar a aposta, ele teria que se esforçar mais. E sabia exatamente o que fazer.

- Ei, Dylan? Sabe onde tem pedras?

...

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Oioi biridos.
Essa é minha primeira adaptação, então, não sei muito bem como lidar com toda essa coisa.
Peço perdão se achares algum erro, estou fazendo de tudo pra que se encaixe com sprousehart.
Prometo não deixar ela de lado, assim como fiz com outras (que por sinal, não me orgulho.)
Bom, espero que gostem.

Beijos, mimin ama vocês. <3

THE BET. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora