2- Calm down, baby girl

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  Oi, gays. Voltei.

   Saray a olhou surpresa.

- Bem, é verdade. Ela é nova, mas você não vai querer ela. - Ela disse sacudindo a cabeça em discordância. Zulema a olhou confusa.

- E por que caralhos não? -

- Ela não é apenas nova, Zulema. Eu nem sei se ela já esteve com um cliente, muito menos sei dos seus serviços ou o que ela está disposta a fazer. Tenho certeza que deve haver alguma menina que tenha mais experiência e atenderá suas necessidades. - Ela sorriu cortês. - Yolanda! Traga meu catálogo. -

- Todas as suas garotas são limpas, você não as contrata até que tenham feito todos os exames contra doenças sexualmente transmissíveis, então o que mais poderia haver? - Zulema exigia.

A morena não estava acostumada a ser contrariada, todas as coisas que ela queria, ela tinha. Zulema estava em uma posição muito alta em um poderoso escritório de advocacia, e era conhecida por ser implacável em qualquer caso. Ela bufou de raiva quando Yolanda entrou rapidamente, segurando junto a si um caderninho verde. Ela entregou o livro a sua senhora e saiu em silêncio.

- Zulema, você sabe como as coisas funcionam por aqui. As meninas não negam nada quando já estão com os clientes, porém antes disso, tudo é combinado. - Ela abriu o livro e passou a folheá-lo. - Nós fazemos um acordo do que ela está disposta ou não a fazer. E eu nem sei se essa garota transa com mulheres. - Saray riu divertida.

- Como ela chegou aqui? Qual a sua história? -

- Sole disse que ela é uma grande amiga sua, disse também que não se importa em fazer esse trabalho. - Saray voltou sua atenção ao livro. - E quem sou eu pra negar uma mulher como aquela? Além disso, não sei ainda quanto ela vale. -

- E se eu te fizer uma oferta que você não irá poder recusar? - Zulema perguntou com determinação.

- Você viu a garota por malditos 15 segundos, deixe-me pelos menos encontrar o arquivo dela. - Disse em tom de reclamação.

Zulema reclinou-se no sofá, frustrada, até que Saray encontrou finalmente a página.

- Aqui está... - Um sorriso brotou nos lábios dela. - Uh... Macarena. - Saray correu os dedos sobre a página enquanto lia pequenos trechos de informação para si mesma. - Como eu imaginava, ela não teve nenhum cliente ainda. Ela não tem muita experiência sexual também. - Saray ergueu os olhos do livro. - Um tremendo balde de água fria em você, minha cara. -

- Por que diz isso? - Zulema perguntou com receio.

- Já esteve com três pessoas. Todas homens. - Saray deu de ombros. - Nada muito bizarro, foi amarrada, teve os olhos vendados. -

- Aceita mulheres? -

- Hm... Sim, na verdade. Sorte sua. -

- Vou levá-la. - Zulema disse, sorrindo.

- Você tem certeza disso, Zulema? Eu vendo meninas inocentes com preços bastante elevados. Meus clientes homens adoram as lolitas. Eu odiaria que você gastasse um monte de dinheiro em alguém assim, especialmente quando eu sinceramente não acho que ela é o que você está procurando. - Zulema refletiu sobre isso por alguns segundos. A imagem da loira vestida apenas com um robe de seda não saia de sua mente.

- Gostaria que a chamassem, quero vê-la pessoalmente. -

- Tudo bem. - Saray inclinou sua cabeça para o lado, olhando em direção a porta da sala de visitas. - Macarena! Venha até a sala, agora! - Ambas as mulheres ouviram os passos apressados descendo as escadas. Macarena ressurgiu no cômodo, ainda vestida com seu pequeno robe de seda.

The Client - ZurenaOnde histórias criam vida. Descubra agora