<1 김남준

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Caminhar por um penhasco que dá direito para um rio. Naquele momento não me importava com aquele ar gelado que era causado pela água do rio ou os pingos de chuva que caia do céu.

Descalço e com vestimenta preta. Não me importava com aquelas pedrinhas dando furadas em meus pés ou as flores fazendo cócegas em meu tornozelo.

Na ponta do penhasco, pensava várias vezes se aquilo era a escolha certa mas precisava descobrir a verdade.

Minha mãe realmente matou meu irmão?

Aquela perguntava sempre se repetia em minha cabeça. Olhar aquela vista e a grande diferença de altura do mar aonde me encontro era grande mas só me levou a uma única opção.

Me jogar do penhasco.

Aquele ar gelada continuava batendo em meu rosto, fazia eu ter arrepios dessa vez. Apenas fechei os olhos e senti aquela água gelada sobre meu corpo, fazendo a roupa pesar e meus cabelos sendo molhados.

Esperava o ar em meu pulmão acabar mas aquilo não era presente no momento. Lembro meu motivo por ter me jogado, abro os olhos e começo a nadar procurando pelo que eu encontrava. Não me importava com as mordidas ou tapas com sua causa que os peixes me davam. Nadava o mais fundo que podia até encontrar o que precisava.

Um carro.

Chegando ao carro decido tirar a sujeira pois parecia que estava ali a anos. Devido limpar a sujeira da janela mas não conseguia ver nada então resolvo tentar a parte da frente. Limpava o máximo que podia, vejo alguma coisa ali mas não consiga enxergar completo. Acabo arregalando os olhos, ossos de um ser humano que já passou da fase de decomposição estava ali, no banco ds frente. Me desespero querendo saber porque tinha ossos e não uma caixa com ouro vivo.

Tento abrir o carro mas pelo o estado que está e os anos que passou ali, estava emperrado. Procuro algo que poderia abrir e meus olhos acabam encontrando uma pedra grande. Estava pesada obviamente já mas aquilo não me tirava as forças para conseguir quebrar o vidro. Não me importava com o corte profundo que os cactos de vidro fizeram. Enfio minha mão dentro do carro e consigo abrir, empurro a porta para o lado fazendo ela quebrar mas aquilo não me importava também.

Olho diretamente para aqueles ossos. Olho diretamente para ele fixando e acabo percebendo uma coisa me deixou chocado.

-Esse sou eu? pensava ainda analisando aquele corpo que já estava em seus ossos.

-Esse sou eu? - abraço o corpo chorando mas as lágrimas se misturavam com aquela água.

-ESSE SOU EU? PORQUE VOCÊ FEZ ISSO OMMA.

Alguns messes atrás.

Estava chovendo, aqueles pingos salgados caiam diante a terra molhada e os guardas-chuvas que se encontravam naquele local.

Minha equipe foi informada que acharam ossos de um ser humano em uma floresta que ninguém andava ali a anos. De acordo que os cidadãos falavam. Era perícia andando para lá, polícia para cá, ambulância estava perdida ali no meio caso alguém passa-se mal.

-Pessoal depressa -Félix estava andando apressado até o local pois queria saber quem atrapalhava seu almoço tão especial.

-Sim senhor -aqueles policiais babões que só recebem ordem e são completamente gados pelo o loiro que andava em minha frente.

-Idiotas, por que não dobraram a lona juntos -Reclamava o loirinho já irritava que antes. -Queridos cidadãos, se afastem-se, estamos em um local que precisa de poucas pessoas. -Aquela voz mansa e alegre era só fingimento.

Félix é conhecido por seu humor zangado o dia todo, era conhecido como cachorro louco pelo o local que trabalhamos, motivos por ser chamado assim? Ninguém se sabe.

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⏰ Última atualização: Jul 16, 2021 ⏰

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