Capítulo 3 • Fleurs

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Mario Antonelli

Acordo sentindo a luz do sol beijando meu rosto. Abro meus olhos me acostumando com o clarão, tinha me esquecido de fechar as cortinas ontem a noite, passei tanto tempo observando a lua da minha cama, que acabei pegando no sono sem mesmo fecha-las.

- Tenho que me arrumar para escola!

Me levanto indo em direção ao banheiro. Me adentro debaixo do chuveiro, ligando água fria, água gelada me ajuda a despertar. Deixo a água gélida cair sobre meu corpo, me permitindo relaxar. Depois de um tempo desligo o registro, me enrolando em uma toalha e vou direto vestir meu uniforme escolar.

Pego meu perfume Kaiak aventura, dou duas borrifadas ao redor do meu pescoço e guardo o frasco de vidro. Penteio meus cabelos molhados acabando e me arrumar.

- O café está pronto, filho! - Ditou minha mãe abrindo a porta de meu quarto.

- Quantas vezes já avisei a senhora, dona Rosa, para bater na porta antes de entrar, hum? Eu poderia estar nu! - Vejo a mesma ri de lado.

- Meu filho, eu sou sua mãe! Cuidei e cuido de você desde que nasceu, se eu visse seria normal. - ela ri.- Mas me desculpe filho, vou respeitar sua privacidade. - Solto um riso sem graça.

Minha mãe Rosa adora entrar em meu quarto sem ao menos bater na porta, já avisei a mesma trilhões de vezes. Aqui em casa mora eu, Minha mãe, e meu pai, Nicolas. Neste momento ele deve estar no seu sono maravilhoso, já que são 6 da manhã!

- Vamos, não posso me atrasar hoje! - Digo com uma certa ansiedade caminhando em sua direção passando pela porta. Vejo ela franzir o cenho.

- O que aconteceu com você hoje? Normalmente você xinga a escola em mil línguas de manhã, dizendo que não queria ir para lá, arrumou uma namoradinha? - Me viro rapidamente surpreso.

- Nada a ver, mãe! É que... vou provar pra uma garota como se faz um gol. - Ela fica surpresa.

- Uma garota? Hum... - Ela fica pensativa. - A vitória? Ou a amiga dela? - ela tenta adivinhar me acompanhando até a cozinha e me servindo o café que a mesma fez.

- Conhece ela? A Alice? - pergunto e a mesma afirma com a cabeça.

- Ela joga muito, é uma menina muito gentil, conversei com a mesma no dia em que fui até sua escola te buscar, ela estava sozinha no perto do portão. - levo a xícara com café até minha boca saboreando o líquido. - Adoraria tê-la como Nora. - Ao escutar aquilo acabo me engasgando com o próprio café, tossindo em seguida.

- Você deve está sobre efeito de sono! Dormiu bem essa noite? Não quer ir descansar? - Indago.

- Estou falando a verdade garoto, já está na hora de você desencalhar!

- Ah mamãe, de novo? Me perdoe, mas no momento quero apenas me divertir, hum? Depois quem sabe eu sossego e finalmente permito-me apaixonar? - Ela balança a cabeça ao ouvir minhas palavras.

As vezes minha mãe me zoa me chamando de encalhado, sempre me pergunta que dia vou arrumar uma namorada. Na verdade nunca pensei em namorar no momento, já tentei uma vez e não deu certo. Eu até gostava da menina, ela era simpática, linda, mas não tínhamos química.

- Você não tem jeito mesmo, puxou totalmente ao seu pai! - ela solta uma risada mínima - Ande logo com isso, já vai dar sete horas, não vá se atrasar! - ela diz se retirando da cozinha, indo em direção ao seu quarto.

- Céus, a escola! - Volto ao meu quarto pegando minha mochila e meu celular.

Saio caminhando em direção a escola, ponho meus fones e logo meus ouvidos são preenchidos pela minha música favorita de Chase atlantic, Right here. Além de curtir as músicas do meu país, escuto internacionais entre outros, meu gosto musical é bem variado, não tenho um fixo.

Amour de L'école Onde histórias criam vida. Descubra agora