1

4.8K 441 716
                                    

AVISO: Alguns devem não saber, mas eu não gosto de xingamentos. Por isso peço que evitem xingamentos nos comentários, fico meio desconfortável quando os leio. Obrigada


O dia em que Tony Stark descobriu que iria ser pai, foi um dos mais emocionantes da vida do homem. Ele lembrava de ter abraçado Pepper ( Não com muita força, por temer ferir o bebê em sua barriga), distribuído diversos beijos na face da mulher e chorado( Mesmo que ele não quisesse admitir esse fato). Quem via a cena, quase não reconheceria Tony Stark. Mas era ele, um homem feliz ao saber que um filho seu chegaria ao mundo meses depois.

O dia em que Morgan Stark nasceu, uma linda menina de cabelos castanhos como os do pai, nesse dia, Tony achou incrível como estava se sentindo feliz naquele momento. Antes de descobrir sobre a filha, o homem não imaginou que conseguiria ser feliz completamente, não depois do que aconteceu com ele e com o resto do mundo. Mas ali estava Tony, com o coração entornando de felicidade ao olhar a pequena bebê em seu colo. O nascimento de Morgan, foi como uma luz aparecesse para iluminar o coração do homem que estava cheio de tristeza. Morgan foi como uma linda e pequena luz no fim do túnel para Tony.

Mas existia algo diferente em Morgan Stark, ou até meio estranho. Mas isso era algo que foi notado muito lentamente pelos adultos, e quando eram notados, muitas das vezes eram ignorados. Mas se eles desde o começo tivessem uma atenção maior, ou até um pouco mais de credulidade, eles notariam que Morgan nunca estava sozinha.

A primeira a presenciar algo anormal sobre a filha, foi Pepper Stark. Já tinham passado alguns poucos dias desde o nascimento de Morgan, mas eles ainda estavam no quarto do hospital, isso devido a insistência de Tony. O homem alegava que as duas ainda deviam estar muito debilitadas e deveriam permanecer no hospital até elas ficarem 100% (Até Tony ter certeza que sua familia estava bem e que não teria risco de perde-las.)

Era à noite, todos os três estavam no quarto do hospital. Tony dormindo na grande e confortável poltrona que mais parecia uma cama, Pepper deitada na cama de hospital e Morgan a menos de um metro de distância da cama, deitada em uma espécie de berço do hospital.

Todos estavam dormindo tranquilamente. Pepper, que tinha um sono mais leve e já estava adaptada a acordar na madrugada para cuidar da filha, então assim que a mulher escutou um resmungo infantil e um choro começando a se formar, a mulher logo abriu os olhos em alerta. Mas antes que o choro de Morgan se completasse e antes que Pepper se levantasse da cama, Morgan interrompeu o começo do choro.

Pepper, que ainda estava deitada, permanecia de olhos abertos, atenta a filha que estava em seu campo de visão logo a frente. Pepper notou como sua filha estava no berço. A garotinha parecia olhar para frente, para nada, ela não tima mas marcas de choro em sua face, Morgan sorria levemente, encarando o nada, como se fosse algo engraçado e legal, logo a menina parecia relaxar em seu berço, até fechar os olhos e adormecer novamente.

Depois daquilo, Pepper demorou a pegar no sono, perdida em profundos pensamentos sobre o que tinha acontecido. Sua filha simplesmente parou de chorar e adormeceu, sozinha, sem ninguém para faze-la voltar a dormir. Depois de minutos pensando, a mulher preferiu acreditar que sua filha somente tinha facilidade em voltar a dormir sozinha. Sem dar mais muita importância, a mulher voltou a dormir.

Poucos meses depois, com a familia dormindo em sua casa no lago, foi a vez de Tony presenciar algo diferente em sua filha. O casal estava dormindo, até é escutado um choro de criança no quarto. Tony olha para o lado e vê na mesa de cabeceira ao lado da cama a babá eletrônica do quarto de Morgan. O homem escuta o choro da filha e vê na filmagem que a filha se remexia no berço.

Tony se levanta, sonolento, mas sabendo que era sua vez de cuidar disso, era a vez de Pepper na noite anterior. O homem pega a babá eletrônica na mão e vai caminhando para fora do quarto, tentando ir depressa, mesmo estando com tanto sono. O homem caminha até o quarto da filha, ainda escutando o choro pela babá eletrônica. Até que Tony escuta o som do choro que tinha do quarto e da babá eletrônica parar.

Amigo imaginárioOnde histórias criam vida. Descubra agora