Capítulo 70 Destrua esta maldita loja

769 60 16
                                    

A maneira, como Carlos presenciou, que eles tratavam sua esposa fez o sangue dele ferver. Caminhou em direção aos dois homens como um assassino de almas e antes que eles pudessem notar, lançou o primeiro no chão, logo em seguida, jogou o outro ao lado de uma cama velha.

Depois, ajudou Debbie a se levantar e a abraçou. Ela tinha o cabelo todo bagunçado, suavemente, ele ajeitou os fios e tirou aqueles que cobriam os olhos dela e perguntou sussurrando: "Você está bem?" Ele viu que ela tinha alguns arranhões no rosto e por isso, evitou tocá-lo, com medo de que pudesse doer, porém, soprou um pouco para tirar a poeira que estava sobre ela.

Com lágrimas escorrendo pelo rosto, Debbie assentiu para dizer que estava bem.

Carlos colocou Debbie em uma distância segura dos dois homens caídos, em seguida, caminhou até um deles, o levantou, torceu o braço dele para trás e depois do estalo, o homem uivou de dor, ele tinha acabado de ter o braço deslocado.

Enquanto Debbie esfregava os pulsos, seu marido quebrava o braço do outro homem, o que a fez ficar impressionada com a facilidade e rapidez que Carlos derrotou os dois homens fortes e altos com as próprias mãos. Ao ver a raiva dele, Debbie começou a se preocupar, pensando que o marido acabaria matando os dois  homens ,os criminosos choravam e gritavam como se fosse porcos levados para um mátadouro

Depois de alguns minutos, que para os homens tinha parecido uma eternidade, Carlos finalmente decidiu descansar os braços e atender a sua mulher, relaxou os pulsos, ajudou Debbie a se levantar e a tirou daquele quarto. Quando saíram, o gerente da loja estava esperando de joelhos por Carlos, obviamente, tinha se dado conta de que tinha cometido um grande erro ao se meter com a pessoa errada.

"O que aconteceu?" Carlos perguntou para Debbie. Ela ficou surpresa com a pergunta, pois ele tinha acabado com os dois homens sem falar nada, ela tinha pensado que ele não estava interessado no assunto. 'Ele perdeu a razão por minha causa?', ela pensou por alguns segundos. Então, Debbie apontou a fivela com o símbolo da paz na vitrine e disse: "Eles queriam me obrigar a comprar aquela fivela e disseram que não me deixariam sair se eu não pagasse por ela."

Carlos olhou para a fivela e continuou em silêncio. Sua esposa continuou: "Eles pediram vinte oito mil dólares. Porém, na verdade, não vale isso, e obviamente, eu não compraria. Então eles me trancaram naquele quarto, tomaram a minha bolsa, pegaram o meu cartão e queriam me forçar a colocar a senha, quer dizer, desculpa, o seu cartão."

Somente de olhar de longe, Carlos sabia que aquela fivela era falsa e não valia nem menos cem dólares. Porém, para ele, o pior é que tentaram obrigar a sua esposa a comprá-la.

Ele soltou a mão de Debbie, aproximou-se da vitrine em que estava o objeto, a chutou com tanta força, que se desfez em mil pedaços, fazendo com que os falsos artigos de esmeralda que estavam dentro, se desmantelassem em um segundo.

Debbie assustou-se porque nunca tinha visto a raiva do marido chegar à tal ponto, na verdade, tinha visto muitos lados dele, naquela noite, que ainda não conhecia.

"Destrua esta maldita loja!", Carlos ordenou Tristan sem piedade.

"Sim, senhor Carlos". O secretário fez um gesto para os homens que estavam atrás dele entraram na loja e começaram a quebrar tudo o que encontravam pela frente.

O gerente implorou chorando, mas ninguém dava ouvidos para ele. Quem ousaria questionar as ordens de Carlos?

A porta da loja permaneceu fechada durante todo o tempo, embora algumas pessoas escutassem o barulho que vinha lá de dentro, não poderiam dizer exatamente o que estava acontecendo, portanto, não tinha ninguém para testemunhar o que estava acontecendo.

𝐒𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐀𝐨 𝐒𝐞𝐮 𝐋𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora