Júlio Guimarães Lemos é a personificação da perfeição da espécie masculina.
Simpático e alegre eram características que podem o definir, mas às vezes por trás de um sorriso existe um coração quebrado.
Um advogado com sede de vingança é a outra verte...
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Acho que o mundo estava de ponta cabeça, a mulher que refletia no espelho não se parecia em nada com o meu "eu" diario. Uma boa maquiagem, um vestido sofisticado e um bom cabeleireiro realmente fazem milagres. Desde que Júlio me convidou para ir com ele no jantar do juiz me dediquei a não pirar, afinal eu era apenas uma adolescente que teve que amadurecer rápido demais e que estava bancando a adulta do lado de um cara lindo e bem sucedido, poderia dizer que isso era fanfic, mas não, era o que eu, uma menina de dezessete anos, quase dezoito, estava vivendo. Lembrar de como aquele vestido havia sido o escolhido da noite me fazia sorrir. Eu poderia negar, mas amava os momentos em que passava ao lado das meninas, era como se eu fizesse finalmente parte de algo.
- O Advogato vai vai morrer do coração ou de ereção instantânea. - Agnes disse da porta do provador. - Você além de linda, está gostosa para caramba. - exclamou. - Vi esses dias uma menina de língua afiada. - Juliana suspirou acariciando a barriga. - Agora está uma mulher feita escolhendo vestido para jantar com o namorado na casa de um juiz famoso. - sorriu. - Ainda bem que eu sou jovem, se não estaria me sentindo uma velha. - ri de sua colocação. Juliana estava no auge da beleza, uma grávida reluzente eu poderia dizer. - Você é jovem, eu que sou a raspa da panela da minha mãe. - engoli em seco ao pensar na minha progenitora. Passava os dias tentando esquecer, coisa que eu sabia que era impossível a existência de alguns familiares, incluindo minha mãe e irmã maluca. - Todas somos jovens e gostosas. Agora a gente precisa escolher uma lingerie bem arrasante para o promogato babar. - Promogato? - perguntei. - Promotor com gato. - Agnes sorriu da sua própria junção. - A intenção é você se perder na anaconda do promotor no final da noite. - Juliana riu. - Está rindo de quê, mulher? Ele deve ser bem dotado, um homem daquele não pode ser mixuruca. - senti minhas bochechas esquentarem. - Deixa a menina, ela ainda não está preparada para falar do pau do namorado, muito menos eu. - Agens riu. - Meu cu que não. - riu. - Vai dizer que Edu deixa a desejar? - ergueu a sobrancelha. - Não sou manja rola, mas os dois tem cara de pauzudos. - Agnes, pelo amor de Deus. - ela deu de ombros e respirei fundo. Era normal falar sobre isso com as amigas, pelo menos eu esperava ser normal. - Daniel também parece ser bem dotado. - pisquei para um Agnes de boca aberta. - Tá manjando a do delegato é? - sorriu. - Também acho que seja bem dotado, mas quando descobrir eu te conto. - piscou. - Eu não quero saber do pau do meu cunhado. - Juliana disse. - Ah, mas eu quero. - Agnes disse sorrindo. - Como quero.
Sorrimos e concordamos silenciosamente que Agnes iria conseguir o que queria, ela era ótima em persuasão, fora que era uma mulher linda. Negra, corpão, decidida e inteligente, ela era a própria versão de mulher bem sucedida, assim como Juliana era. Uma além da carreira, também havia construído uma família, o que era lindo. Mas Agnes não ficava atrás, decidida em tudo o que faz, com uma carreira promissora e dona de si, que sabia que era bonita e inteligente e sabia usar isso sem prejudicar a ninguém. O resto da tarde havia sido maravilhosa, e depois de um dia no salão eu tinha um cabelo em nova forma, e estava me achando linda, mesmo que hoje eu tenha optado por prende-lo.
