Say it all - sambucky

0.5

- Sam?

-E não é que você sobreviveu mesmo!

- Escuta...

- Diz.

- Eu não vou poder ir com você.

- Ir... pra onde?

- Ir com você. Você me convidou.

- Eu meio que achei que você não tinha escolha. A perna tá bem melhor, não é?

- Sim, obrigado. É claro que eu tenho escolha.

- Eu sei que sua cidade foi bombardeada, Bucky.

- E?

- E pra onde você vai? Vai ficar com quem?

- Ah...

- Exatamente. Você vem comigo.

- Por que você tá fazendo isso? O que você ganha com isso? Você nem me conhece.

- Bom... Ninguém te conhece mais, não é... Oh cara, me desculpa. Eu digo a coisa errada as vezes.

-  Eu não tenho pra onde ir.

- Eu não salvei sua vida pra você ficar sozinho.

- Vai ficar se gabando é?

- Só vejo vantagens.

- Como é o seu nome completo?

- Sam Willson.

- Posso te chamar de idiota?

- Haha, pode me chamar do que quiser se vier comigo.

- Tudo bem. Eu vou, mas com uma condição.

- Qual?

-Vamos dormir em quartos separados.

- Hahahaha okay.

****

- Se arruma, vamos jantar na casa do Torres. - Sam fala pegando as chaves do carro e colocando em seu bolso da calça.

- Eu odeio aquele moleque. 

- É mesmo? acho que ele ainda não percebeu.

- Eu vou de moletom.

- Só calça uma de suas botas e arruma esse cabelo.

- O que há de errado com o meu cabelo?

- Nada amorzinho, só faça.

No carro Sam e Bucky curtem uma música country antiga que o pai de Sam costumava ouvir.

- Você poderia ter colocado outra camisa.

- Torres não é minha namorada e eu não vou de jeito nenhum me arrumar para ver ele.

- Então se arruma pra mim. Não gosto de amigos largados.

- Sam, você é tão chato as vezes. E... por que você... Tá usando boné? Ahn? É noite, isso é desnecessário, não gosto de amigos atoas.

- Foi isso que você conseguiu pensar para me dá o troco? - Sam pergunta sorrindo do jeito patético e fofo de Bucky se irritar.

- É, foi isso mesmo.

- Criança.

- Criança é você. - Bucky devolve o insulto.

- E quem está dirigindo.

- Idiota, para de rir.

- Você também quer sorrir.