Capítulo 49

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Olá lindas. Consegui aparecer e concluir um capítulo para postá-lo!!! Logo estarei de férias dos meus cursos e então terei 1 mês de paz para fanficar kkkk 

Inês esperava no quarto de Carlos Manuel ele voltar da ressonância que passava.

Quando chegou no quarto do rapaz, o levavam para o exame. Assim Inês pôde olhar em seus olhos verdes que mesmo já feito em um homem, em seu olhar ela encontrou temores que vinha de um menino. O que a deixou desejosa de acompanha-lo.

Loucura era tudo que estava sentindo por Carlos Manuel. Loucura e perigoso.

Ela sentada no sofá do quarto, olhou para sua mão lembrando que pegou na dele em um gesto de apoio, antes dele ir ao lado de duas enfermeiras em uma cadeira de rodas que o levaram. O que a assustou ao vê-lo naquela circunstância se o que ele acabou sofrendo, havia sido apenas um tiro de raspão e se estava ali era para prevenir possíveis sequelas da queda do muro.

Inês suspirou aflita e envolvida com tantos pensamentos. Pensava agora em Victoriano que o deixou na fazenda junto das filhas e a visita que tinham.

Lembrava da discussão que tiveram. O homem que ela amava era tão intenso como podia também ser nobre. Tão bondoso como também implacável quando decidia algo ou queria. Era impulsivo e ao mesmo tempo passivo. Victoriano era todo uma tempestade enquanto podia também ser a calmaria de todos.

Enquanto ela? Ela era dependente de tudo que vinha dele, de toda suas facetas ruins ou boas. De tudo que o formava como homem e pessoa era o que a sustentava. Seu amor sem medida por ela, seu vigor, ele todo a sustentava.

O amava tanto. O que começava a se perguntar o porquê da insistência dele em questionar se ela sentia algo por Loreto. Victoriano parecia não ter noção o que significava para ela.

Nos seus momentos mais sombrios ele sempre esteve lá e Inês tinha sem sombras de dúvidas, a certeza que se eles voltassem ali ele seguiria para ela.

Ela se levantou do sofá e andou de braços cruzados e pensamentos ainda longe.

Sentiu por um momento culpada de estar ali e não com sua família e marido. O que de fato estava a atraindo, até Carlos Manuel daquela maneira?

Ela juntou uma mão na outra como se rezasse.

Alguém bateu na porta e assim que ela olhou para madeira lisa e branca, baixando as mãos, uma figura conhecida pareceu adentrando no quarto.

Loreto a olhou. Seu rosto tomou um ar de surpresa. Não a esperava ali, não depois do que houve naquela manhã. Seu lábio e nariz que ainda estavam doendo, o fazia estar ciente que Victoriano não estava para brincadeira e tampouco ele. E agradecia mentalmente que Inês se colocava na mira dele outra vez.

Sabia também que seguiria assim. Ainda que ela não entendesse o que se passava, Carlos Manuel era um ima que a atrairia sempre para aquele lado e ele usaria disso ao seu favor.

-Loreto: Não te esperava mais aqui.

Inês tinha o corpo todo tenso. Estava com a cama entre ela e Loreto e ela agradecia aquela distância. Diante de suas ações desde que voltou a vê-lo, ela estava mais que certa que Loreto estava jogando com ela e Victoriano. E era um jogo que ela não queria fazer parte. Assim ela o respondeu, cruzando os braços.

-Inês: Não estou aqui por você.

Ele fechou a porta atrás de si e depois que fez, ele disse.

-Loreto: Eu não sou um inimigo aqui, Inês.

Inês ergueu a cabeça, empinando o nariz e de lábios torcido ela o respondeu.

-Inês: Disse a Victoriano que nos beijamos quando sabe que não foi isso que aconteceu, Loreto! Você me beijou e eu não retribui!

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