Tul foi obrigado a se casar com Pleng, uma Alfa que só queria uma vida fácil e ter muito dinheiro para gastar, a única coisa boa desse casamento, foi a vinda de Phailin, sua pequena filha.
Por mas que Tul implorasse para Pleng se afastar do crime...
*Esta obra é uma adaptação autorizada. Todos os créditos são da autora original @LouTommo-Styles.*
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
–
O que vocês estão fazendo? – perguntei quando entrei na sala.
Lee estava debruçada sobre a pequena "mesa do chá", com a mão dramaticamente sobre sua testa, como se estivesse atuando em um dramalhão e sua personagem sofresse. Enquanto Law ninava uma boneca e esfregava as costas de Lee, como se a consolasse.
– Eu estou passando muito mal porque estou esperando um filhote – Lee me respondeu colocando as mãos em cima da barriguinha.
– Eu já tenho a minha – Law mostrou a boneca que segurava – e tô ajudando a Lee, porque eu sei como é passar por isso.
– Ah, claro, você sabe porque você já teve uma filhote – eu falei – e onde está Lin?
– Aqui – ela colocou a cabeça para dentro da sala, seu corpo ainda na parte de fora da casa – estou trabalhando.
– E o que a senhorita está fazendo? – perguntei.
– Senhora – ela me corrigiu – sou uma alfa casada – Lin falou séria e Law e Lee concordaram – estou trabalhando, como o papai Max.
Quando acordamos naquele domingo, tínhamos ido buscar Lin, mas ela não queria se despedir de Law e Lee, por isso as três pediram para vir para casa.
Anong permitiu que Law viesse, quando liguei para o Saint, ele estava com uma ressaca tão grande, que até agradeceu. Um pouco depois do almoço, Max teve que sair, disse que precisava sair e resolver um pequeno problema, mas não deveria demorar.
– Como o papai Max? – perguntei desconfiado – Como, exatamente, você está trabalhando como o papai Max?
– Sabe, fazendo coisas, protegendo pessoas, cobrando outras pessoas – ela disse entrando, arrastando um dos enormes ursos que tinha ganho do Maxiin – Tipo o Sr Urso que foi mal com a Law.
– Sim, ele falou coisas feias – a pequena ômega loira concordou.
– E você foi acertar contas com o Sr Urso lá fora? – acho que eu preciso ter uma conversa com o meu alfa sobre que tipo de coisas ele anda ensinando para a nossa filhote.
– Sim – Lin disse orgulhosa – papai Maxiin falou que se alguém faz alguma coisa ruim e eu vejo e não faço nada, eu também sou ruim.
– Sim, essa parte é verdade – suspirei – mas não precisa resolver tudo batendo nas outras pessoas.
– Tio Sing disse que assim é mais divertido – Lin falou dando de ombros. Eu realmente precisava conversar com eles!
– Ok, que tal darmos um intervalo na brincadeira e irmos comer bolo? – perguntei.
– Cheguei e ouvi sobre bolo – Max gritou da porta. Lin e Law correram até ele, segundos depois o alfa entrou na sala carregando as duas no colo – Eu trouxe torta de morango – ele indicou a sacola que estava na mão de Lin – Como foi a tarde de vocês?
– Bem, você vai ser avô pela segunda vez, o Sr Urso levou uma surra por desrespeitar a sua nora e nós dois vamos ter uma conversinha depois – resumi – mas, por enquanto, estamos indo comer bolo e torta de morango. Vamos?
Depois do bolo e da torta, eu expliquei tudo para o Max, ele parabenizou Lin por cuidar da sua família e prometeu para Lee que contrataria uma enfermeira para cuidar dela no final da gravidez e nos primeiros meses do bebê.
– Então ele falou que ia ter batismo e que eu também ia ter que seguir o código eu falei para ele, nós conversávamos enquanto arrumávamos a cozinha e as meninas voltaram a brincar.
– Sim, vai demorar um pouco porque precisamos ir até o Conselho dos Lúpus, lá vocês são apresentados e batizados – Max explicou – mas não é nada assustador e eu vou estar do lado de vocês o tempo todo.
– Você que escolhe o padrinho ou o Conselho?
– NÓS escolhemos – Max corrigiu, ele veio até mim, abraçando minha cintura – Creio que o Ohm é a melhor opção, é o único outro Lúpus que você conhece e sou o padrinho do Krist.
– Sério? – aquele Taiwanês não tinha me falado nada – Mas eu vou ter que seguir o código também?
– Sim, você não gostou disso? – ele perguntou hesitante, era até fofo ver como ele parecia um garoto tímido e inseguro nessas horas.
– Você vai ter que me explicar cada detalhe disso, mas eu confio em você, então acho que tudo bem – dei de que ombros e sorri.
– Sim, nada vai acontecer com vocês! – Max jurou alegremente e me beijou.
