Me diga a verdade

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P.O.V Saphira M. Lockwood

Nesta noite não sonhei com nada, nenhuma lembrança estranha ou luzes flutuantes e minha loba estava em paz consigo mesma por estar com seu amado (com certeza algo apocalíptico está por vir). Até sinto falta.

Acordo a contragosto com vontade de ir ao banheiro, de olhos fechados tento pôr os pés pra fora da cama, mas alguma coisa me segura e eu não consigo sair. Abro os olhos olhando pra baixo, os braços de James estão fechados ao meu redor, suspiro procurando retirar as mãos dele da minha barriga sem acorda-lo.

É impossível, ele é forte demais, passo um bom tempo tentando sair delicadamente, não funciona, seus músculos continuam no mesmo lugar. Bufo irritada sentindo minhas bochechas corarem, preciso fazer xixi!

-James. -chamo empurrando meu cotovelo contra o abdômen dele. -Argh, me deixa sair!

Repito o gesto duas vezes me debatendo. Fico ainda mais irritada quando ouço o riso abafado dele, minha bexiga dói.

-Fica aqui. -rouco, ele murmurou me apertando mais contra si.

-Eu não acredito! Estava acordado o tempo todo? -tapeei suas mãos, mas ele não se deixou abalar por nada. -Me solta ou eu vou fazer xixi em você!

-Hum. -resmungou beijando o meu pescoço, pressionando seus dentes contra este ponto, mordendo levemente, demorando ainda longos segundos para afrouxar o abraço. Reprimi um gemido mordendo os lábios e fechando os olhos aproveitando a sensação gostosa do toque. Preguiçosamente, ele ri, provavelmente percebendo que todos os pelinhos do meu corpo se arrepiaram com o contato quente de sua boca contra a pele sensível e exposta de meu pescoço. -Tão doce de manhã cedo...

Reviro os olhos correndo pro banheiro me arrepiando mais ao sentir o chão frio sob os meus pés. Fecho a porta, finalmente me alivio e começo a fazer minha higiene matinal, escovo os dentes, prendo meu cabelo para trás deixando algumas mechas soltas e lavo o rosto antes de voltar para o quarto. James continua deitado na cama com os braços apoiando a cabeça encarando o teto, tento não ficar hipnotizada encarando seu dorso nu e o quanto ele fica lindo assim, por entre as cobertas, como se estivesse em paz. Passo pelo lado oposto em direção ao closet para procurar minhas pantufas de carneirinho, lembro que as trouxe nas minhas coisas.

Eu sempre achei que eram ovelhas.

Perfeitas, é como caminhar nas nuvens

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Perfeitas, é como caminhar nas nuvens. Sorri satisfeita sentindo os pelinhos acariciando meus pés. Agora, hora de tomar café! Minha barriga já está roncando, eu costumo acordar com fome. Me pergunto o que tem pra comer aqui, não consigo evitar lembrar como era na minha alcatéia... Marina faz a melhor comida do mundo, que saudade... ela provavelmente não veio porque alguém tem que manter a casa em ordem, com meus pais e Aaron aqui a alcatéia ficaria sem administração em um momento muito delicado de guerra, por mais que meu pai seja um alfa respeitado, precavido e mantenha sempre os poucos homens de confiança em alerta quando se ausenta, se não fosse por Marina tudo já teria virado de cabeça pra baixo mesmo.

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